A volta às aulas em 2025 trouxe uma nova regra para as escolas brasileiras: o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos está proibido, conforme a Lei Federal nº 15.100/25, sancionada no dia 14 de janeiro. A norma permite o uso dos aparelhos apenas para fins pedagógicos, sob a orientação dos professores, e deve ser cumprida em todas as instituições públicas e particulares da Educação Básica.
Em Marabá, a Escola Municipal Jonathas Pontes Athias, na Folha 22, iniciou um trabalho de conscientização para ajudar os alunos na adaptação. Na última segunda-feira (27), foi realizada uma roda de conversa no auditório da escola para esclarecer a lei aos estudantes do 9° ano. Durante a atividade, os alunos compartilharam suas percepções sobre o impacto do uso excessivo de telas no aprendizado.
Para a estudante Pyetra Vitória Barbosa dos Reis, de 13 anos, a proibição pode melhorar a concentração. “Percebo que o celular tira muito minha atenção e a de outros alunos.Já vi colegas assistindo vídeos e jogando escondidos durante as aulas. Acho que a lei é necessária”, opinou. Eloisa da Fonseca Santos, também de 13 anos, concorda. “O celular me atrapalha nos estudos, porque deixo de fazer minhas obrigações. Como meus pais não controlam tanto, essa lei pode ajudar.”
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A professora Daniella Froz Neta destacou que o uso excessivo das telas prejudica diretamente o desempenho dos alunos. “A partir do momento que a gente observa que eles chegam na sala sonolentos, dispersos, com falta de concentração é nítido perceber que esse uso excessivo das telas prejudica diretamente o processo de ensino. E, muitas vezes, causando também a indisciplina na sala de aula”, explicou.
A escola atende mais de mil alunos, sendo 445 do Ensino Fundamental. Segundo a diretora Ana Régia Marinho Silva, a implementação da lei será feita por etapas, com reuniões com os pais e atividades pedagógicas para reforçar a importância da medida.
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