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TRÁFICO INTERNACIONAL

Mulher que mandou matar irmã da própria prima é julgada no PA

A 1ª Vara da Subseção Judiciária de Marabá realiza nesta terça-feira (8) um Tribunal do Júri Federal em que está sendo julgada uma ré denunciada pelo Ministério Público Federal pelo crime de tráfico internacional de pessoa para fim de exploração sexual.

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Imagem ilustrativa da notícia Mulher que mandou matar irmã da própria prima é julgada no PA camera Julgamento acontece no Fórum de Marabá, José Elias Monteiro | Reprodução

Acontece nesta terça-feira (8) no Fórum José Elias Monteiro, em Marabá no sudeste paraense, o julgamento de uma mulher acusada de tráfico internacional e de mandar matar a irmã de uma das pessoas enviadas por ela para os Estados Unidos. A sessão de julgamento é presidida pelo juiz federal Marcelo Honorato, e está sendo realizada desde as 8h30, pela 1ª Vara da Subseção Judiciária de Marabá.

Elziane Neres Lima é acusada de ser mandante de um homicídio em 2004 tendo como vítima Solange Ribeiro de Sousa. Trata-se de Ação Penal promovida pelo Ministério Público Federal pelos crimes de homicídio e tráfico internacional de mulheres. A acusada, segundo a denúncia, teria financiado a entrada ilegal, nos Estados Unidos, de suas próprias irmãs, Maria Aparecida e Elenice Neres, da amiga Nilcilene Moreira e da prima Sheila Ribeiro de Sousa.

Segundo a ação do MPF, tempos depois Elziane passou a cobrar valores exorbitantes, obrigando-as a trabalhar como dançarinas em casas noturnas e a exercer a prostituição com o propósito de conseguir dinheiro para pagamento da dívida contraída, sob constantes ameaças de denunciá-las às autoridades dos EUA.

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Ainda de acordo com a denúncia, Sheila de Sousa se recusou em trabalhar como dançarina e a se prostituir para pagar o alto valor cobrado pela denunciada Elziane, passando esta a ameaçar matar membros da família de Sheila no Brasil.

Acompanhe neste link o julgamento que está acontecendo ao vivo em Marabá.

Tais ameaças se concretizaram quando a ré contratou, segundo o MPF, os nacionais Walbes Pereira e Antoniel Nunes, estes julgados e absolvidos, por conta de insuficiência de provas, para ceifar a vida de Solange Ribeiro, irmã de Sheila, assassinada no dia 5 de outubro de 2004. Após sucessivos recursos, finalmente a Justiça Federal julga a acusada nesta terça-feira em Marabá. Ela está sendo julgada por homicídio e tráfico internacional de mulheres.

Na defesa, atuam os advogados Arnaldo Ramos de Barros Júnior e Wandergleisson Fernandes Silva, que sustentam a tese de negativa de autoria do homicídio ocorrido em Eldorado do Carajás, em 2004. Segundo eles, não há qualquer elemento que ligue a ré ao crime ocorrido naquela cidade.

Homicídio

O crime foi executado no dia 5 de outubro de 2004, em Eldorado dos Carajás (PA). A vítima, embora tenha sido socorrida e hospitalizada, morreu no dia 15 de outubro. Os dois executores do crime foram julgados e absolvidos nos autos da ação penal nº 2005.39.01.000975-4 (0000962-19.2005.4.01.3901) que tramitou na Seção Judiciária de Marabá.

Marieta Ribeiro, mãe de Solange Ribeiro, irmã de Sheila Ribeiro. Solange morreu no dia 5 de outubro de 2004, em Eldorado dos Carajás.
📷 Marieta Ribeiro, mãe de Solange Ribeiro, irmã de Sheila Ribeiro. Solange morreu no dia 5 de outubro de 2004, em Eldorado dos Carajás. |Reprodução/TJPA

Elziane Neres Lima foi presa pela Interpol no dia 4 de junho de 2010, em New Gersey (EUA), em cumprimento a mandado de prisão expedido pela Justiça Federal, mas teve revogada a prisão preventiva anteriormente decretada, sob a condição de comparecer aos atos processuais na Subseção Judiciária de Marabá.

Na sentença de pronúncia, prolatada em fevereiro de 2023, a 1ª Vara Federal de Marabá reconheceu que há indícios de que a denunciada cometeu o crime previsto no artigo 231 do Código Penal (tráfico internacional de mulheres) e no artigo 121 (homicídio doloso qualificado) e decidiu que ela deverá ser submetida ao Tribunal de Júri Federal em razão da suposta prática do delito de homicídio qualificado e o crime conexo de tráfico internacional de mulheres. (Com informações de TJPA e Edinaldo Sousa)

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