
A quadra junina é uma das mais esperadas em todo o Brasil e nas cidades em que há a tradição da apresentação de quadrilhas e grupos de boi-bumbá ou bumba-meu-boi a expectativa é grande. O Pará também tem uma forte tradição nesse sentido e em Marabá no sudeste paraense, há até concurso de quadrilhas.
A novidade é que em 2025, o Festejo Junino de Marabá terá dez dias, um a mais do que nas edições anteriores, e será entre os dias 20 e 29 de junho. O objetivo da mudança é acomodar os quase 40 grupos que irão se apresentar ao longo do arraial e fazer com que as programações terminem mais cedo, evitando adentrar a madrugada.
A Secretaria Municipal de Cultura (Secult) promoveu uma reunião com a Liga Cultural de Marabá (Licmab) e os representantes das Juninas do município para acertar os ajustes do regulamento que norteará a competição dos grupos no 38° Festejo Junino da cidade. O encontro ocorreu na noite de segunda-feira (19), no auditório da Escola José Mendonça Vergolino, na Marabá Pioneira.
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“Nós pretendemos cumprir essas metas, que as festividades durante a semana aconteçam de uma forma mais célere, mais cedo. O que a comunidade pode esperar são verdadeiros espetáculos que serão desenvolvidos por variados grupos culturais da cidade. O evento vem crescendo e, a cada ano, supera todas as expectativas”, observa o titular da Secult, Genival Crescêncio.
Entre as exigências para as apresentações estão o número mínimo de 12 pares para as juninas mirins, 14 pares para as juninas adultas dos Grupos A e B e 40 componentes nos bois-bumbás.

A idade máxima permitida nas agremiações mirins será de 13 anos, se o adolescente tiver 14 anos, poderá dançar contanto que tenha completado a idade em 2025.
Em relação ao tempo de apresentação, serão 30 minutos para os bois-bumbás e juninas adultas e 20 minutos para as juninas mirins.
Outro detalhe que ficou acertado, será o encerramento das apresentações das juninas, que acontecerá a partir do fechamento do painel frontal ou com a sinalização verbal feita pelo marcador.
Atualmente, são sete grupos de bois-bumbás, onze juninas mirins, dez juninas no Grupo A e 9 no Grupo B. “Sem a Prefeitura, não haveria condições de ter o Festejo Junino porque a contrapartida da Prefeitura é de suma importância para todos os grupos e bois-bumbás. Não é o suficiente, mas dá uma boa contribuição para que esse grupo faça um belíssimo espetáculo”, afirma a presidente da Licmab, Siba Silva.
Após os ajustes no regulamento e avaliação da Procuradoria Geral Município (Progem), a Secult abrirá as inscrições da competição deste ano para os grupos e realizará o sorteio para definir a ordem das apresentações. (Com informações de Secult/Marabá)
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