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LAUDO PERICIAL CONFIRMA

Alta velocidade e falha na amarração causaram acidente na BR-222

A versão inicial do motorista do caminhão, de que teria tentado desviar de uma moto que invadiu sua faixa, foi descartada pelo laudo pericial da PRF.

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Imagem ilustrativa da notícia Alta velocidade e falha na amarração causaram acidente na BR-222 camera Retroescavadeira se desprendeu de caminhão rampa e causou o acidente que tirou a vida de quatro pessoas em Abel Figueiredo no sudeste paraense | Reprodução

Um laudo pericial da Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou a tese dos advogados das famílias das quatro vítimas do trágico acidente ocorrido em 6 de julho de 2025, no km 85 da BR-222, próximo a Abel Figueiredo. O documento aponta que o excesso de velocidade e a falha na amarração da carga foram as causas primárias da fatalidade que tirou a vida de quatro pessoas que estavam em três motocicletas.

A defesa das vítimas teve acesso ao documento nesta segunda-feira (1º), e assegura a tese de imprudência e negligência do condutor do caminhão que transportava uma escavadeira.

O acidente aconteceu quando uma retroescavadeira se desprendeu de um caminhão prancha durante uma curva, atingindo em cheio os motociclistas que trafegavam na pista contrária. A versão inicial do motorista, de que teria tentado desviar de uma moto que invadiu sua faixa, foi descartada pelo laudo.

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De acordo com o advogado Pablo Reis, desde o início, a principal tese foi confirmada agora com o laudo que saiu pela Polícia Rodoviária Federal. Segundo ele, a velocidade acima do limite tensionou as correntes que prendiam a retroescavadeira, causando a ruptura e o arremesso do equipamento para a pista contrária.

“Depois de dois meses de investigação, de diligências junto a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Civil do Estado de do Pará em Abel Figueiredo, a gente constatou notou que realmente o excesso de velocidade foi a causa primordial para que isso tenha acontecido”, disse.

“Na curva, ele fez uma curva acima do limite de velocidade que tensionou as correntes que quebraram e esse objeto foi lançado para a pista contrária, o que colidiu com os veículos que estavam vindo, sendo três motos com quatro pessoas que acabaram sendo vítimas dessa fatalidade”, acrescentou Pablo Reis.

Próximos Passos e Busca por Justiça

Os advogados, que representam as famílias enlutadas, destacam que a divulgação do laudo permite a busca por uma resposta mais clara e a produção de elementos de prova para a responsabilização da empresa responsável pelo transporte. "Não estamos aqui para buscar vingança, mas sim a justiça necessária para este caso", ressaltaram.

O laudo pericial será anexado ao inquérito policial em andamento na Polícia Civil de Abel Figueiredo, fornecendo suporte probatório para uma futura ação criminal contra a empresa. Além disso, a defesa já planeja ingressar com uma ação de responsabilidade civil para buscar a reparação pelos danos sofridos pelas famílias que perderam pais, filhos e irmãos na tragédia.

O acidente

O acidente, que aconteceu no dia 06 de julho de 2025, tirou a vida de Caio Leonardo de Souza Gonçalves, Erisvan Bezerra da Silva, Beatriz Teixeira Cardoso e Dorivan Soares. Caio Leonardo de Souza Gonçalves tinha 36 anos, era servidor público e estava em uma das motos. Ele morreu carbonizado após a colisão.

Erisvan Bezerra da Silva tinha 53 anos e era policial militar aposentado. Segundo a prefeitura da Marabá, Erisvan era sargento e serviu no 4º Batalhão de PM. Assim como Caio, Erisvan estava sozinho em uma moto e morreu carbonizado durante o acidente.

Beatriz Teixeira Cardoso, de 21 anos, e Dorivan Soares, de 24 anos, estavam casados a menos de um ano e estavam na mesma moto. Ambos também moravam em Marabá. (Com apoio de Mirella Carvalho, da RBATV)

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