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EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE

COP30 e sustentabilidade são temas de Mostra Científica em Marabá

A ação reuniu estudantes, professores e comunidade escolar em um ambiente de aprendizagem, criatividade e engajamento, promovendo reflexões sobre os desafios ambientais e culturais da atualidade

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Imagem ilustrativa da notícia COP30 e sustentabilidade são temas de Mostra Científica em Marabá camera A Mostra Científica foi pensada como oportunidade de protagonismo para alunos do 1º ano do Ensino Médio | Emilly Coelho

Com foco em ciência e sustentabilidade, a Mostra Científica da Escola Estadual de Ensino Médio Integral Dr. Gabriel Sales Pimenta, localizada em Marabá no sudeste paraense, apresentou na manhã de sexta-feira (7), projetos criativos desenvolvidos pelos alunos, abordando temas como relações ecológicas, biomas brasileiros, ritmos paraenses, folclore regional e fontes de energia renováveis e não renováveis.

O evento destacou a importância da conscientização ambiental aliada à valorização da cultura local e teve apoio da Fundação Casa da Cultura (FCC) com fornecimento de materiais para exposição. O projeto também foi alinhado com discussões contemporâneas, como a COP30, que que começa esta semana na capital Belém.

A primeira edição da Mostra Científica foi pensada como uma oportunidade de dar protagonismo às turmas do 1º ano do Ensino Médio da Escola Dr. Gabriel Sales Pimenta.

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Segundo a professora de Biologia Evelyn Lopes Freires, uma das coordenadoras da Mostra, juntamente com os professores Dayane Rodrigues de Brito, Milton Severino da Silva Júnior e Helena Nascimento, a proposta buscou estimular os estudantes a refletirem e produzirem sobre temas atuais, que dialogam com a preservação ambiental e os saberes científicos.

“O objetivo principal da Mostra foi integrar conhecimentos e promover a interdisciplinaridade entre as diversas áreas das ciências da natureza, sempre conectando ciência e sustentabilidade. A iniciativa também visa fomentar a criação de projetos futuros, como o uso otimizado de energia solar nas escolas e o desenvolvimento de propostas educativas voltadas à preservação ambiental”, explicou Evelyn Lopes.

Alinhamento com a COP30

O projeto também foi alinhado com discussões contemporâneas, como a COP30. “Nossa Mostra Científica vem fortalecer práticas pedagógicas que valorizam a inclusão, o conhecimento científico, e a consciência ambiental local. É uma ação que desperta o senso de pertencimento e o cuidado com os recursos naturais da nossa região amazônica”, finalizou a professora Evellyn Lopes.

A iniciativa também visa fomentar projetos futuros, como implementar energia solar nas escolas
📷 A iniciativa também visa fomentar projetos futuros, como implementar energia solar nas escolas |Emilly Coelho

"Projetos como esse reforçam o compromisso da escola com uma educação interdisciplinar e transformadora. Ao integrar ciência, cultura e sustentabilidade, preparamos nossos alunos para pensar criticamente e atuar como protagonistas nas questões do presente e do futuro. A aproximação com temas globais, como a COP 30 que será sediada em Belém, inspira nossa comunidade escolar a compreender seu papel frente às mudanças climáticas e à preservação ambiental", destacou o diretor da Escola, Fabrício Lima.

Folclore Amazônico

A aluna do 1º ano do Ensino Médio, Livia Alves Maceda, de 15 anos, interpretou a lenda da Mulher de Branco durante a apresentação do Folclore Amazônico. “A proposta da professora foi trabalharmos com lendas regionais amazônicas, específicas da nossa região de Marabá. Por isso, lendas nacionais mais conhecidas, como o Saci, não foram incluídas. Cada grupo ficou responsável por um personagem, e realizamos pesquisas sobre a origem da lenda, o local onde teria ocorrido e os possíveis impactos sociais e ambientais relacionados a ela.”

O projeto também foi alinhado com discussões contemporâneas como a COP 30
📷 O projeto também foi alinhado com discussões contemporâneas como a COP 30 |Emilly Coelho

A estudante destacou ainda a sua evolução ao apresentar o mesmo personagem em dois anos consecutivos. “No ano passado, interpretei a Mulher de Branco. Este ano, tive novamente a oportunidade de apresentá-la, mas com um aprofundamento maior. Além da caracterização, estudei a fundo a história, o que me fez aprender mais e compreender melhor o contexto da lenda.”

O diretor da DRE (Diretoria Regional de Educação), Magno Barros lembrou que quando o estudante pesquisa, cria e apresenta, a escola deixa de ser apenas um espaço de aulas para se tornar um território vivo de descobertas. “Aqui, ciência e cultura não são conteúdos distantes: são experiências que fortalecem o pertencimento e o compromisso com o lugar onde vivemos. Quando nossos jovens entendem a Amazônia para além do mapa, eles começam a defendê-la e isso é transformação na essência”, finalizou ele. (Com informações de Emilly Coelho)

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