O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) aprovou o Plano de Manejo Integrado do Parque Estadual Serra dos Martírios/Andorinhas e da Área de Proteção Ambiental (APA) Araguaia, ambas localizadas em São Geraldo do Araguaia, na região sudeste paraense. A homologação do documento foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) do último dia 13 de julho.
De acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), o Plano de Manejo é o documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma Unidade de Conservação (UC), se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão do espaço.
Após a aprovação, o documento seguiu para a diagramação e a previsão é que ele seja lançado oficialmente no próximo mês de agosto, em São Geraldo do Araguaia. Em seguida, ele será disponibilizado de maneira física, no site do Ideflor-Bio e, também, em pen cards que serão distribuídos aos órgãos de meio ambiente, universidades, entre outras instituições.
A partir de agora, a realização de qualquer atividade ou intervenção na área do Parque e da APA Araguaia deve estar em acordo com o zoneamento e respectivas normas estabelecidas pelo Plano de Manejo.
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Neste Plano de Manejo, foi utilizada a nova metodologia do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) que proporcionou uma estratégia menos onerosa financeiramente quando estimula a elaboração efetiva do documento pelos próprios servidores do órgão gestor, em conjunto com a participação da sociedade. Ao adotar esse método, se buscou por uma ferramenta mais assertiva e estratégica em relação aos resultados objetivados para cada UC, pois consiste na realização de dinâmica efetiva de seus usos e identifica as potencialidades de proteção dos seus recursos naturais.
O roteiro metodológico foi baseado em planejamento estratégico de forma a estabelecer uma abordagem mais objetiva, amparado pelo princípio do manejo adaptativo, que possibilite utilizar procedimentos mais eficientes em termos de tempo e custo. O ponto forte desta metodologia é a efetiva participação social nas etapas da elaboração/revisão do documento na etapa preparatória, na oficina de elaboração, na consolidação e trâmites de aprovação do Plano de Manejo.
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