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Dois tremores de terra são registrados em Parauapebas no PA

Os tremores foram registrados na noite desta quarta-feira (9) e o segundo na manhã desta quinta (10). Há relatos de que o primeiro tremor foi sentido pela população local.

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Imagem ilustrativa da notícia Dois tremores de terra são registrados em Parauapebas no PA camera Os abalos sísmicos foram registrados pelas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) e analisados pelo Laboratório Sismológico da UFRN | Maykon Nunes/Ag. Pará

Dois tremores de terra, ambos de magnitude 4.2 mB, foram registrados nas últimas 24 horas na região próxima ao município de Parauapebas, no sudeste do Pará. O primeiro sismo ocorreu às 21h03 (horário de Brasília) de quarta-feira, 9 de julho, e o segundo foi sentido na manhã desta quinta-feira, 10 de julho, às 6h46. Há relatos de que o primeiro tremor foi sentido pela população local.

Os abalos sísmicos foram registrados pelas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) e analisados pelo Laboratório Sismológico da UFRN. A RSBR é coordenada pelo Observatório Nacional (ON/MCTI) com apoio do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM).

Até agora, em 2025, o estado do Pará já registrou cinco eventos sísmicos, com magnitudes entre 2.3 e 4.3. Tremores de terra de baixa magnitude são relativamente comuns no Brasil. Em geral, esses pequenos sismos são causados por pressões geológicas movimentando pequenas fraturas na crosta terrestre.

Veja também:

Para entender a magnitude perigosa de um terremoto e quando a população deve ficar em alerta, é importante considerar que magnitude e intensidade são conceitos diferentes:

Magnitude: É uma medida da energia liberada no foco do terremoto, calculada por escalas como a Richter ou a de Magnitude de Momento (Mw). É um valor único para cada terremoto.

A RSBR é coordenada pelo Observatório Nacional (ON/MCTI) com apoio do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM).
📷 A RSBR é coordenada pelo Observatório Nacional (ON/MCTI) com apoio do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM). |Divulgação

Intensidade: Refere-se aos efeitos observados do terremoto em um local específico, ou seja, como ele é sentido pelas pessoas e o grau de dano causado às estruturas. A intensidade varia de acordo com a distância do epicentro, o tipo de solo e a qualidade das construções.

Qual a magnitude considerada perigosa?

Não há uma linha exata para "perigoso", pois os danos dependem muito da profundidade do sismo, do tipo de solo e da qualidade das construções na área afetada. No entanto, podemos classificar as magnitudes e seus efeitos gerais:

Classificação de Magnitudes e Efeitos

  • Até 2.9 (Microssismo): Geralmente não sentido por pessoas, apenas registrado por sismógrafos.
  • 3.0 a 3.9 (Pequeno/Minor): Frequentemente sentido, mas raramente causa danos.
  • 4.0 a 4.9 (Leve/Light): Sentido por todos, pode causar pequena quebra de objetos e ruídos. Danos significativos são improváveis. Os tremores de Parauapebas, com 4.2 mB, se encaixam aqui.
  • 5.0 a 5.9 (Moderado/Moderate): Pode causar danos importantes em edifícios mal construídos ou em áreas restritas. Em construções bem feitas, os danos são leves.
  • 6.0 a 6.9 (Forte/Strong): Pode ser destrutivo em áreas habitadas num raio de até 160 quilômetros do epicentro, com danos moderados em áreas povoadas.
  • 7.0 a 7.9 (Grande/Major): Capaz de causar danos sérios e perda de vidas em grandes áreas.
  • 8.0 e acima (Excepcional/Great): Causa destruição severa e perda de vidas em vastas áreas.

De forma geral, tremores a partir de magnitude 5.0 já podem causar danos significativos, especialmente em regiões com construções menos resistentes. Sismos acima de 6.0 são considerados perigosos e podem ser destrutivos.

Sobre a RSBR

Coordenada pelo Observatório Nacional (ON/MCTI), com apoio do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM), a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) é a organização pública responsável por monitorar a sismicidade do território nacional através de suas quase 100 estações sismográficas espalhadas pelo país, fornecendo dados essenciais para a compreensão da atividade sísmica e da estrutura interna da Terra.

As estações são operadas pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis/UnB), Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) e Observatório Nacional (ON). Saiba mais.

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