No período em que esteve presa, Paula Thomaz teria confessado prazer em matar Daniella Perez. De acordo com um depoimento no 4º episódio do documentário Pacto Brutal, que narra o assassinato da filha de Gloria Perez, a ex-mulher de Guilherme de Pádua teria dado detalhes do crime.

"Eu esperava tudo, menos ouvir da boca da assassina que odiava a Daniella, que ela era mimada. Isso tudo era dito pela Paula. Ela estava conversando com outras presas sobre o crime", contou Ivana Crespaumer, que visitava uma pessoa na mesma cadeia em que estava Paula.

A participação da condenada já teve várias versões; a primeira é que ela não teria participado do crime. Pádua, no entanto, decidiu entregar a então mulher em um de seus depoimentos ao longo das investigações. De acordo com o ex-ator, Paula era ciumenta e possessiva.

Segundo Ivana, a ex-mulher de Guilherme teria dito que a arma do crime era um punhal, e que ela mesma havia dado o primeiro golpe. "Ela [Paula] falou que deu a primeira, que foi dentro do carro e ajudou a puxar ela para jogar no mato. Ela queria simular que foi um fã fanático que matou", relatou a testemunha, que já havia dado o mesmo depoimento em 1996. 

A entrevistada, inclusive, ouviu que Daniella não estava lúcida quando foi morta. "Ela [Paula] dizia: Estava desacordada, aquela piranha, filha da puta. Eu queria que ela acordasse. Fiz de tudo pra ela acordar, mas na porrada. O Guilherme deu nela para ela entrar no carro. Ela desmaiou e não acordou de jeito nenhum", contou.

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A raiva dela teria começado quando o então marido afirmou que teria tido  caso com a jovem atriz, o que mais tarde foi desmentido por ele mesmo. "Ela disse que, se pudesse, mataria mil vezes [Daniella]", relembrou Ivana.