A nova modalidade contratual de prestação de serviços de atores, produtores, diretores e autores de novelas têm gerado descontentamento na emissora dos Marinho, é o chamado "Contrato por Obra"
O contrato de trabalho por obra certa é realizado quando o empregado é admitido para trabalhar enquanto determinada obra ou serviços durarem, tendo sua previsão na Lei 2.959/1956. Após isso, o contrato finda, podendo ou não ser renovado, no caso, para uma outra obra.
Há os dois lados da moeda. Um é que se o contrato acabar e não houver interesse não haverá renovação e o artista fica desempregado. Por outro lado não há mais a necessidade da fidelidade com a emissora quando esse contrato acaba, podendo o artista estar livre para procurar outros trabalhos em outras emissoras, fechar contratos de publicidade e fazer séries, por exemplo, em canais de streaming,
Mas nem todos gostam dessa nova modalidade contratual.
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Insatisfeitos com o novo contrato de trabalho da TV Globo, os autores da emissora carioca estão organizando um protesto contra a decisão da empresa em abandonar os contratos fixos.
De acordo com o NaTelinha, roteiristas acreditam que o modelo de contrato por obra deixa inviável sobreviver da profissão. Agora, nos bastidores, um grupo de profissionais já desenha uma reivindicação. Outros pontos também devem ser debatidos no protesto: como a remuneração e os direitos autorais das plataformas digitais.
A ideia é que um documento com as exigências seja entregue nas próximas semanas. Inclusive, há chances de ocorrer até uma greve na Globo - o que afetaria diretamente a produção de novelas.
Vale lembrar que autores renomados já foram dispensados pela emissora carioca nos últimos meses, como Aguinaldo Silva, Silvio de Abreu, Miguel Falabella e muitos outros.
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