Muitas pessoas relatam a sensação de que janeiro dura mais do que qualquer outro mês do ano. Embora tenha os mesmos 31 dias que outros meses do calendário, fatores emocionais, financeiros e sociais contribuem para essa percepção. As psicólogas Chloe Carmichael e Pauline Wallin, em entrevista ao Daily Mail, explicam os principais motivos.
1. Ressaca das festas
Após as comemorações de Natal e Ano Novo, o cérebro sofre uma queda na produção de dopamina, hormônio responsável pela sensação de prazer. Durante as festas, essa substância é liberada em grandes quantidades devido às interações sociais e à euforia do momento. No entanto, quando o período festivo termina, essa “onda” de dopamina desaparece, causando desânimo, alterações de humor e até uma leve depressão.
2. O peso das contas de início de ano
As despesas com presentes, viagens e ceias de fim de ano já impactam o orçamento, e janeiro chega com mais gastos, como IPTU, IPVA e material escolar. O acúmulo de contas pode gerar estresse e preocupação financeira, tornando a passagem do tempo ainda mais arrastada.
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3. A difícil volta à rotina
Depois das festas e, para muitos, das férias, retomar o trabalho ou os estudos pode ser desafiador. A adaptação à rotina leva tempo e, para aqueles que não estão satisfeitos com a vida profissional ou acadêmica, o mês parece se arrastar ainda mais.
4. A pressão das promessas de Ano Novo
Iniciar o ano com metas e resoluções é comum, mas, quando os objetivos não são rapidamente alcançados, surge a frustração. A sensação de estagnação faz com que os dias pareçam mais longos, intensificando a impressão de que janeiro nunca acaba.
De acordo com Wallin, quando estamos ansiosos, entediados ou frustrados, nossa atenção fica focada no que nos incomoda, e isso nos dá a percepção de que o tempo está se estendendo.
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