plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 31°
cotação atual R$


home
SEXO E COMPORTAMENTO

O que é desejo sexual responsivo? Saiba identificar

Nem todo desejo surge do nada: sexóloga explica a diferença entre o desejo espontâneo e o responsivo e como isso pode incluenciar a vida sexual.

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia O que é desejo sexual responsivo? Saiba identificar camera Entender a forma como cada pessoa sente desejo sexual é fundamental para a convivência em casal. | Reprodução

Quando se trata de sexo e prazer, não existe uma única forma certa de sentir desejo. Enquanto a cultura popular — especialmente filmes e conteúdos pornográficos — costuma retratar cenas onde o desejo surge de forma repentina e avassaladora, a realidade de muitos casais pode ser bem diferente.

A sexóloga e influenciadora Camila Gutz explica que existem dois tipos principais de desejo sexual: o espontâneo e o responsivo. Entender como cada um funciona é essencial para evitar frustrações e fortalecer a intimidade.

Desejo espontâneo: quando a vontade aparece do nada

Segundo a especialista, o desejo espontâneo é aquele que surge sem aviso. “Ele aparece sem estímulo externo, apenas por uma vontade interna de sentir prazer”, explica Camila. É o tipo de desejo que muitas vezes vemos representado na ficção: dois olhares se cruzam e, de repente, o clima esquenta.

Veja também:

Para algumas pessoas, esse tipo de desejo é mais frequente e natural. No entanto, nem todo mundo experimenta o sexo dessa forma — e está tudo bem.

Desejo responsivo: o corpo responde ao estímulo

Diferente do espontâneo, o desejo responsivo se manifesta como reação a um estímulo. “Pode ser um toque, um beijo, uma conversa ou até mesmo uma lembrança. A partir desse estímulo, o desejo se desperta”, afirma a sexóloga.

Camila alerta que, muitas vezes, quem tem esse tipo de resposta pode achar que sofre de baixa libido. “Na verdade, não é falta de vontade. É só que o desejo precisa ser ativado. E, uma vez estimulado, ele se manifesta de forma prazerosa e natural.”

Conhecimento que evita conflitos no relacionamento

Entender a forma como cada pessoa sente desejo sexual é fundamental para a convivência em casal. “Quando o parceiro compreende que o outro precisa de estímulo para se excitar, os mal-entendidos diminuem e a relação flui melhor”, observa Camila.

Ela acrescenta que o equilíbrio entre desejo espontâneo e responsivo pode ser construído com diálogo, estímulo mútuo e respeito à individualidade. “Mesmo sendo responsiva, é possível incentivar situações que despertem o desejo de forma mais natural”, completa.

Compartilhar no tempo certo

Camila também ressalta a importância de compartilhar experiências e dúvidas com parceiros que ofereçam apoio e não julgamento. A vulnerabilidade, segundo ela, não é sinal de fraqueza. “Pelo contrário. É um ato de coragem e maturidade afetiva”, defende.

Autoconhecimento fortalece a vida íntima

A especialista reforça que reconhecer seu próprio padrão de desejo é o primeiro passo para uma vida sexual mais satisfatória — individualmente e a dois. “Não existe um jeito certo de sentir. O importante é saber como você funciona e comunicar isso com clareza a quem está ao seu lado”, conclui.

Consentimento é sempre verbal, livre e consciente

Também é importante reforçar que consentimento não se pressupõe: ele é expresso de forma clara. Nenhuma reação corporal pode substituir o “sim” afirmativo, informado e sem coerção. Mesmo em relações estáveis, a ausência de um “não” não significa autorização.

Confundir resposta corporal com desejo é não entender que o consentimento é uma construção consciente. E é isso que precisa ser ensinado — e respeitado — em qualquer relação.

Violência sexual também é sobre poder e dominação

Justificar um abuso com base na resposta física da vítima é uma forma de inverter a culpa, retirando a responsabilidade do agressor. Essa narrativa é especialmente cruel com mulheres e pessoas vulneráveis, pois reforça estigmas, silencia vítimas e contribui para a perpetuação e normatização de crimes de violência sexual.

O corpo, em situações de trauma, pode reagir de formas imprevisíveis: a vitíma pode congelar, paralisar, chorar ou até mesmo apresentar sinais involuntários de excitação. Nenhuma dessas reações deve ser usada como argumento para validar um ato de violência.

Fonte: Metrópoles

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Entretenimento

    Leia mais notícias de Entretenimento. Clique aqui!

    Últimas Notícias