
Em um avanço que pode redefinir o futuro da construção civil, a startup australiana Crest Robotics revelou o Charlotte, um robô projetado para imprimir em 3D uma casa completa de 200 metros quadrados em um único dia. A tecnologia, desenvolvida em parceria com a Earthbuilt Technology, opera com uma velocidade estimada equivalente à de 100 pedreiros trabalhando simultaneamente.
Construção Sustentável e Fluxo Contínuo
O segredo do sistema reside no material de construção sustentável criado pela Earthbuilt. A composição inovadora inclui areia, vidro reciclado e tijolos triturados. Este material é aplicado em camadas sucessivas por um processo de extrusão, permitindo que toda a estrutura da casa seja criada em um fluxo de trabalho contínuo.
Veja também:
- Show de Léo Magalhães fecha com chave de ouro a Expo Tuc
- Rainha da sofrência no Tik Tok faz show surpresa em bar de Marabá
- Nano Banana faz aplicativo do Gemini disparar nas lojas de apps
Essa abordagem elimina a necessidade de etapas manuais tradicionais, como a montagem de formas ou armações, otimizando drasticamente o tempo e a mão de obra.
De Crise Habitacional a Bases Lunares
Apesar de o Charlotte ainda estar em fase experimental — um protótipo em escala reduzida já foi exibido ao público —, as empresas responsáveis demonstram otimismo. Elas preveem que, em poucos anos, a tecnologia terá aplicações cruciais, tanto para o combate à escassez de moradias em diversos países quanto para missões espaciais, como a construção de bases lunares.
O robô, cujo design versátil e compacto foi inspirado na biologia, foi pensado justamente para operar com facilidade em ambientes desafiadores e com logística complexa.
Vantagens e Potencial de Mercado
As casas impressas pelo Charlotte trazem uma série de benefícios: são mais baratas, construídas em tempo recorde e prometem maior resistência a enchentes e incêndios.
Adicionalmente, se os componentes do material forem obtidos localmente, há um potencial significativo de redução da pegada de carbono associada ao processo construtivo.
Embora ainda existam limitações, como a adequação a projetos mais simples e a necessidade de adaptação a diferentes mercados e climas, o robô Charlotte se posiciona como uma alternativa promissora para mitigar o déficit habitacional global, os atrasos crônicos nas obras e a crescente escassez de mão de obra qualificada no setor da construção.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar