O museu Francisco Coelho em Marabá é um novo ponto de valorização da cultura local e paraense. Inaugurado no dia 7 de agosto de 2020, o espaço foi adequado no antigo Palacete Augusto Dias na praça Duque de Caxias na Marabá Pioneira, no prédio onde funcionava a antiga Câmara Municipal de Marabá. A gestão é feita pela Fundação Casa da Cultura.
E desde esta terça-feira (12) o museu conta com uma novidade que vai agradar adultos e crianças: é a "Sala das Lendas" e o lançamento do "Boi Bumbá Marabazim". De acordo com informações da assessoria do museu, a "Sala das Lendas", foi inaugurada com performances das Lendas, representadas pela equipe da Companhia de Artes e o "Boi Bumbá" conta com 50 componentes entre músicos da Escola de Música da Casa da Cultura e Alunas de Dança e Teatro da Praça da Juventude que acompanharão o Boi dançando as Toadas.
O espaço das lendas conta com figuras interativas e histórico dos principais personagens que compõe as figuras lendárias da Amazônia como a cobra boi-tatá, curupira, mapinguari, saci pererê, o boto, a mulher de branco, e a mais tradicional de Marabá, a porca de bobs.
TECNOLOGIA
Ferramentas tecnológicas fazem a experiência do visitante, sobretudo crianças e adolescentes, se tornando mais participativa, inclusive com colaboração na construção da linha do tempo da história de Marabá, passagem por dentro de um rio virtual e contato com o holograma de um indígena. “Uma grande equipe, com profissionais de várias áreas, foi responsável pela construção desse equipamento público que agora está sendo entregue pela Prefeitura de Marabá, contando com recursos da Vale e apoio do Ministério Público do Estado do Pará”, destaca Marlon Prado.
A diretora do Museu, Wânia Gomes, ressalta que o Francisco Coelho conta, também, com uma lojinha de produtos com temática regional para oferecer aos visitantes que quiserem levar uma lembrança do espaço, além do “Café do Seu Chico”, que fica aberto durante boa parte do dia e da noite para oferecer uma experiência de convivência personalizada, com lanches, cafezinho e outros itens.
Outra novidade é a instalação, no prédio, de um elevador para permitir o acesso de cadeirantes ao segundo piso, algo que não tinha no passado. As etiquetas informativas na porta de cada sala também recebem informações em braile para contemplar visitantes cegos e de baixa visão.
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