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MUITO ALÉM DA BEBIDA

Bares se reinventam como opções de lazer para todos os públicos

Além, claro, da tradicional sinuca, os estabelecimentos atraem os clientes oferecendo karaokês, futebol de botão e até jogos de videogames.

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Imagem ilustrativa da notícia Bares se reinventam como opções de lazer para todos os públicos camera Os karaokês atraem um grande público para os bares, na confraternização de amigos e familiares. | Reprodução

Alguns bares da capital paraense, além de oferecer o tradicional chopp com petiscos, também são ponto de encontro para quem gosta de passar um tempo com os amigos.

Seja sinuca, futebol de botão ou outros games, os bares aproveitam para atrair mais público além da venda de bebidas.

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“É o grande diferencial. Esse bar tem 50 anos de tradição, e em 50 anos sempre foi assim. É isso que chama o público”, explica Celso Costa, atual proprietário do Bar do Ary, localizado na avenida Ceará, no bairro de São Brás.

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O local é conhecido como um ponto tradicional para quem gosta de jogar sinuca.

“Se não tivesse o bilhar aqui, eu não estaria mais com o bar. Só a venda de cerveja não compensa. Então, as fichas de jogo são lucro pra gente. E ainda deixam o ambiente melhor”, avalia.

Ary, sogro de Celso, foi o fundador do bar. Após sua morte, o ponto ficou como herança para Celso e sua esposa, Edilene — e a tradição permaneceu. “Aqui, praticamente todo mundo que frequenta se tornou meu amigo. O ambiente é agradável”, completa.

Atualmente, o Bar do Ary conta com mais de 10 mesas de sinuca, e Celso já planeja ampliar as opções de entretenimento.

“Quero colocar algumas mesas de pingue-pongue neste semestre. Tem muito espaço aqui, a gente vai aproveitar para deixar o cliente se divertir mais”, adianta. Segundo ele, a sexta-feira é o dia mais movimentado. “Na sexta tem fila nas mesas. Quando vem alguém novo, tem que esperar no balcão. Fica lotado mesmo”, garante.

Já no bar e restaurante Tacada Certa, localizado no bairro de Batista Campos, o destaque vai além da sinuca. Por lá, o brinquedo que faz mais sucesso atualmente é o “soco de boxe”.

“Esse soco aí é a novidade da casa e é um sucesso. Não sei o que acontece, mas o pessoal toma umas e já quer bater nessa máquina”, brinca Alessandra Oliveira, gerente do local há oito anos.

Ela conta que, depois da pandemia, os hábitos de consumo mudaram. O fato de o bar oferecer várias opções de entretenimento contribui para fidelizar o público.

“A pessoa vem aqui e brinca um pouco de tudo. Joga bilhar, aí tem esse boxe que chegou faz pouco tempo, mas já faz um sucesso”, explica. Segundo Alessandra, muitos frequentadores acabam entrando no clima, mesmo sem intenção inicial de jogar.

“O pessoal às vezes vem só pra tomar cerveja, mas vê ali a mesa, aí o cara desafia: ‘Bora jogar’. Tem muita gente que aposta, e quem perde paga. É muito divertido”, conclui.

Karaokê

Uma sugestão de diversão noturna que faz sucesso em Belém são os karaokês. Diferente da febre inicial, por volta dos anos 90, quando os frequentadores disputavam competições, os karaokês atuais são mais voltados para a diversão e o relaxamento dos frequentadores.

A maioria deles são adaptadas a bares, com frequentadores que podem ou não cantar. Quem não desperdiça a chance de cantar é o engenheiro aposentado Orlando Lima, 66. Ele é um frequentador clássico das noites de karaokê em Belém.

“Eu sempre gostei de brincar de cantar, mas de cantar nunca. Aí eu comecei a frequentar karaokê, aí eu notei que as pessoas me vaiavam menos que os outros. Aí eu digo, é por aqui o caminho. Pronto, aí aprendi o caminho, meu amigo, agora não tem mais nada pra fazer, só isso”, afirma.

Ele diz que nunca fez curso de cantor, mas se diz autodidata para a música. “Não tenho uma música favorita. O meu negócio é agradar o público. Escolho de acordo com o gosto da plateia”, diz.

Max Ferraz, 25, engenheiro civil, é natural de São Luís e mora em Belém por conta de um doutorado que faz na UFPA. Ele sempre gostou de karaokê e na nova cidade, sem conhecer ninguém, foi a chance de fazer novos amigos.

“A primeira coisa que eu fiz foi procurar um karaokê quando cheguei. Você acaba fazendo amizades com outras pessoas”, conta. O engenheiro diz que o POP é o seu repertório favorito, mas garante ser eclético no cardápio.

“A música propriamente dita, acaba sendo um hobby e não uma profissão. Então é uma oportunidade que eu tenho de estar ali expressando aquilo que eu tô sentindo”, explica.

Apesar de tratar a música como um hobby, o engenheiro acabou conhecendo Harry Caldas, 30, no Cosmos Club, um tradicional ponto de karaokê. Os dois ficaram amigos e pretendem ampliar a parceria para formar uma banda futuramente.

“Sou autônomo, atualmente eu trabalho com eventos. Só que eu estou montando também um projeto musical junto ao Max”, revela. “Desde criança eu gosto muito de música, sempre com a minha mãe eu ouvia muitos artistas e isso foi me influenciando ao longo do tempo, me aprofundando na música. Eu honestamente nunca estudei de fato, mas como o Orlando falou a gente acaba sendo um pouco autodidata”, completa.

Ele escolheu Elvis Presley como o seu artista favorito para cantar.

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