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Segunda noite do Marabá Jazz levou a Amazônia musical para o teatro

A noite foi abrilhantada com a apresentação de Pandora Jazz, de Belém, Boca Seca, de Marabá e Mg Calibre Quarteto, também de Belém.

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Imagem ilustrativa da notícia Segunda noite do Marabá Jazz levou a Amazônia musical para o teatro camera Boca Seca. Grupo marabaense inovador misturando o rock, o blues, o jazz e o trompete maroto | Michel Garcia

A segunda noite do Marabá Jazz 2025 trouxe uma mistura inusitada de música de excelente qualidade neste sábado (27) no Cine Teatro Municipal Eduardo Abdenor no município do sudeste paraense. Três grupos instrumentais se apresentaram trazendo suas influências do jazz, do blues, do rock e principalmente, da música produzida na Amazônia.

A noite foi abrilhantada com a apresentação de Pandora Jazz, de Belém, Boca Seca, de Marabá e Mg Calibre Quarteto, também de Belém. O festival tem patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). A terceira noite acontece neste domingo (28) com outras apresentações.

A mistura amazônica com o Jazz se deu logo no início com a apresentação do Pandora Jazz. O destaque foi para a música “Princesa do rio Mutum”, trazendo em sua sonoridade os sons reproduzidos pela floresta e pelas águas dos igarapés. Outro destaque foi o violino eletrônico, trazendo um som suave e com melodias afáveis assim como uma gaita sorrateira, que misturada aos outros instrumentos, trouxe leveza à apresentação do Pandora.

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“Como uma banda instrumental paraense, nós conhecemos Marabá, conhecemos o movimento cultural muito forte que Marabá sempre apresentou. Então, a nossa expectativa é muito grande”, considera o contrabaixista Adelbert Carneiro. “A gente também tem um trabalho já desenvolvido em casas noturnas, casas de jazz de Belém, onde a gente tem um repertório já trabalhado durante alguns anos. Então, o repertório do Pandora é um misto de música autoral e daquelas músicas que sempre representaram o som que a gente faz”.

Pandora Jazz. Violino eletrônico foi a sensação, extraindo sons misturando o piano do blues, e o baixo e a bateria do jazz
📷 Pandora Jazz. Violino eletrônico foi a sensação, extraindo sons misturando o piano do blues, e o baixo e a bateria do jazz |Michel Garcia

Boca Seca, guitarras e trompete cheios

Boca Seca, sob regência guitarrística do mais marabaense do que belenense, Helbert Braz, trouxe o peso das guitarras do rock progressivo e da bateria insistente. Mas isso tudo foi equilibrado com um trompete, que em momentos solos, levantou os aplausos do público presente, que lotou o teatro, trazendo á tona uma verdade inquestionável: Marabá também faz cultura musical.

Confira alguns momentos do Marabá Jazz 2025Mistura de blues, jazz, ritmos paraenses e caribenhos marcaram as noites de Jazz em Marabá👉 🚨 Veja mais notícias... Dol Carajás 02

“A nossa expectativa para o Marabá Jazz Festival está nas alturas e a felicidade tomando conta de nossos corações, afinal, estamos falando de um festival de música instrumental que vem se consagrando como referência na região de Carajás, no Pará”, considera. “A nossa apresentação é toda alicerçada em nosso repertório autoral que está no nosso primeiro álbum e que agrega vertentes que permeiam do blues à música progressiva”.

Quarteto bem ‘calibrado’

Por último, a noite abrilhantada pelo Mg Calibre Quarteto, sob regência do já gasto mas afinadíssimo baixo de Mg Calibre. Calibre é um veterano na música instrumental, desde o final dos anos 80 já passando por diversas cidades cosmopolitas como Paris, e países como Suécia, Estados Unidos, entre outros.

“É a primeira vez que me apresento no Marabá Jazz Festival, projeto de suma importância para a difusão da música instrumental e afins. Tenho Marabá como a segunda capital paraense e a criação deste evento traz visibilidade cultural do Sudeste do Pará, para o Brasil e para o mundo e eleva a autoestima e a audição musical, fomentando o público para a música contemporânea”, enfatizou Calibre.

Mg Calibre Quarteto. O baixo e o saxofone em um casamento perfeito.
📷 Mg Calibre Quarteto. O baixo e o saxofone em um casamento perfeito. |Michel Garcia

Em uma das músicas, Calibre fez uma homenagem a Miles Davis, um dos maiores trompetistas da história da música. O saxofone e o clarinete deram um show à parte.

Sobre o Marabá Jazz Festival

O Marabá Jazz Festival realizou a sua primeira edição em maio de 2022, se firmando como um dos maiores festivais de música instrumental da Amazônia, sediado em Marabá. Nos dias 26, 27 e 28 de setembro deste ano, o festival chega à terceira edição, levando ao público da Região Carajás mais uma amostra do que de melhor vem sendo produzido no cenário da música instrumental brasileira. Com uma programação inteiramente gratuita e acessível, o Marabá Jazz Festival tem patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).

Domingo tem mais

Neste domingo (28) as apresentações começam as 19h com apresentação de:

  • Curimbó Tropeiro de Iracema (Marabá)
  • Ricardo Smith Quarteto (Belém)
  • Celso Pixinga (São Paulo)
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