O soldado Rafael Libardi, do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, relatou como foi ser o primeiro bombeiro a entrar no avião que levava a cantora Marília Mendonça e dois assessores e caiu em Piedade de Caratinga (MG) na sexta-feira (5).
Todos os cinco ocupantes do avião, incluinco piloto e copiloto, morreram. "Me aproximei do avião, a porta do avião já estava aberta. Eu chamava, tentava verbalizar, tentava buscar uma resposta de alguém. Aí que eu fui me dar conta que realmente era Marília Mendonça", disse Libardi ao "Fantástico", da TV Globo.
"O primeiro trabalho nosso é garantir a segurança. Garantimos a segurança ancorando a aeronave em árvores do local", relatou ele sobre os procedimentos usados antes de iniciar o resgate. "De um dia para o outro a gente perde a vida e tem mais nada para se prosseguir a partir disso", completou ele.
Veja também!
Assessoria de Marília nega ter mentido sobre acidente
“Deus me deu, Deus tirou”, afirma mãe de Marília Mendonça
Marília Mendonça deixa fortuna absurda. Confira os números
O médico do Samu Kleyton Ferreira de Carvalho foi quem constatou a morte dos ocupantes e relatou que o avião estava bastante destruído. "A aeronave estava bastante quebrada, havia bastantes destroços na aeronave, a bagagem estava sobre as vítimas. E, prontamente, eu fui em cada um para verificar se tinha sinais vitais, se estariam vivos, né. Depois que eu verifiquei todos os sinais vitais eu reconheci que já estavam em óbitos", disse ele.
Causas do acidente
O avião havia partido de Goiânia (GO) e seguia para Caratinga (MG), cidade em que a cantora faria um show para 8.000 pessoas. Além de Marília, também morreram o produtor Henrique Ribeiro; o tio da artista, Abicieli Silveira Dias Filho; o piloto Geraldo Martins de Medeiros e o copiloto Tarciso Pessoa Viana. A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) confirmou que a aeronave atingiu uma linha de distribuição de alta tensão antes de cair, a cinco quilômetros do aeródromo. Ainda de acordo com a Cemig, o cabo específico rompido na colisão era um cabo para-raios, que não fica energizado.
Pilotos haviam relatado a existência de uma antena e uma torre de energia sem iluminação próximos ao aeródromo de Caratinga. Segundo a Cemig, porém, os equipamentos estão fora da zona de proteção do aeródromo, ou seja, não são irregulares. As causas do acidente estão sendo apuradas pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Os investigadores devem conversar com testemunhas e também fazer análises de partes da aeronave. A FAB (Força Aérea Brasileira) afirma que a apuração será feita "no menor prazo possível". (UOL)
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar