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DECISÃO PELA VIDA

Lexa é internada após diagnóstico de pré-eclâmpsia

Entenda o diagnóstico que levou Lexa a tomar uma decisão importante e saiba o que dizem os especialistas sobre o caso.

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Imagem ilustrativa da notícia Lexa é internada após diagnóstico de pré-eclâmpsia camera A cantora esta grávida de sua primeira filha, fruto do seu relacionamento com o ator Ricardo Vianna. | (Reprodução / Redes Sociais)

A cantora Lexa, de 29 anos, está internada em São Paulo devido a um diagnóstico de pré-eclâmpsia, complicação que pode surgir em qualquer gestante na segunda metade da gravidez ou até seis meses após o parto. À espera da primeira filha, Sofia, fruto do relacionamento com o ator Ricardo Vianna, a artista decidiu cancelar sua participação como rainha de bateria da Unidos da Tijuca no Carnaval 2025 para preservar a saúde da bebê.

Em suas redes sociais, Lexa desabafou sobre a difícil decisão. “Meu maior sonho era desfilar com a barriga à mostra, mas, agora, minha prioridade é a saúde da Sofia. Quero minha filha em segurança”, escreveu.

Entenda a pré-eclâmpsia

Segundo o manual MSD, a pré-eclâmpsia é caracterizada pelo aumento da pressão arterial após a 20ª semana de gravidez, geralmente acompanhado de excesso de proteína na urina. A ginecologista Bárbara Freyre, que atua em Brasília, esclarece que a condição também pode causar alterações em órgãos vitais.

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“A paciente apresenta aumento da pressão arterial, alterações nas funções renal e hepática e, em alguns casos, diminuição das plaquetas”, explica a especialista.

Entre os fatores de risco estão hipertensão crônica, diabetes, obesidade, doença renal, gestação múltipla, idade materna avançada e histórico familiar da condição.

Sinais de alerta e complicações

O principal sinal da pré-eclâmpsia é a elevação da pressão arterial, que pode ser acompanhada de dores de cabeça persistentes, alterações visuais, dor abdominal, náuseas e vômitos. Em casos mais graves, a condição pode evoluir para eclâmpsia, caracterizada por convulsões que colocam em risco a vida da mãe e do bebê.

Outra complicação é a síndrome HELLP, que afeta órgãos vitais e pode ser fatal se não tratada imediatamente. Além disso, a pré-eclâmpsia pode causar restrição de crescimento fetal, descolamento da placenta e parto prematuro.

Tratamento e cuidados

A maioria das gestantes diagnosticadas com pré-eclâmpsia requer internação hospitalar para monitoramento rigoroso da pressão arterial e administração de medicamentos. “Em casos graves, utilizamos anti-hipertensivos intravenosos e sulfato de magnésio para prevenir convulsões”, explica a ginecologista Bárbara Freyre.

Para gestantes com fatores de risco, o pré-natal de alto risco e o início de tratamento preventivo na 12ª semana são fundamentais para reduzir complicações.

A decisão de Lexa reflete sua prioridade em garantir uma gestação segura para Sofia. A cantora permanece sob cuidados médicos e continua sendo acompanhada de perto por sua equipe de saúde. Veja a publicação do anúncio de sua decisão:

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