A situação do Campeonato Paraense 2022 entrou em um novo capítulo na noite desta quarta-feira agora envolvendo o Águia de Marabá. No início da noite desta quarta-feira (9), o presidente do TJD-PA, Mário Célio Alves, confirmou o recebimento da denúncia apresentada pela diretoria do Paragominas, envolvendo suposta irregularidade na escalação do meia Guga, do Águia de Marabá. O fato é semelhante ao caso envolvendo o jogador Hatos, da equipe do Bragantino.
O presidente do Águia, Sebastião Ferreira Neto, o "Ferreirinha" falou sobre a situação. Segundo ele, não há possibilidade do Águia perder pontos por causa do atacante Guga que estão colocando como se estivesse em situação irregular. "Não existe nenhuma possibilidade. Primeiro nosso advogado achou por bem entrar com essa estratégia de anular a punição que o Guga teve devido não ter tido o direito de defesa tendo em vista que ele não foi notificado para comparecer no dia do julgamento e ele foi julgado à revelia", declarou o mandatário.
Ferreirinha reforça que o Águia está muito tranquilo referente a essa situação, principalmente por conta da boa fé que o clube teve em toda sua história e desde o início do Parazão. "Ao longo dos 20 anos em que eu sou presidente do Águia, em toda competição que vamos participar nós solicitamos aos órgãos competentes, ou seja, o Tribunal de Justiça Desportiva do Estado do Pará, e ao Superior Tribunal de Justiça (STJD) no Rio de Janeiro, informações sobre todos os atletas", enfatizou.
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"Assim como aconteceu isso com o Guga, poderia ter acontecido com qualquer outro atleta porque eu não tenho obrigação de saber qual atleta que tem algum tipo de punição, quem tem essa obrigação e de informar aos clubes são esses tribunais de justiça tanto do Pará quanto do Rio de Janeiro e ao longo dos anos todas as vezes em que vai se iniciar uma competição se faz uma solicitação", declarou.
Ferreirinha declarou ainda que essa solicitação é respondida e se houver algum atleta com punição procura-se uma maneira, ou de preservá-lo e não o escalar para a partida ou de entrar na justiça para tentar reverter essa punição. "O que não aconteceu dessa vez porque o Tribunal de Justiça Desportiva do Estado do Pará, apesar de termos insistido por escrito uma hora antes do jogo contra a Tuna que foi a nossa primeira partida, recebemos a resposta que não poderia nos responder", disse.
"O que eu faria? Se eu tinha 27 jogadores inscritos, ou eu não colocava nenhum, o time em campo, ou fazia o que? Eu não sabia qual dos 27 jogadores inscritos que poderiam porventura ter algum tipo de punição. Casualmente foi o Guga, mas poderia ter sido qualquer um outro, todos os jogadores vieram de fora, foram recém contratados, nossa obrigação e nossa função foi feita", desabafa Ferreirinha.
O presidente do Águia de Marabá acredita que até a próxima segunda-feira (14) no julgamento essa situação irá se resolver e a competição volte a acontecer, mas caso contrário, ele garante que tem toda a documentação para provar a boa fé do clube marabaense. (Com informações de Paulo Henrique)
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