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TESE ENVIADA PARA CBF

Águia diz que por direito, vaga da Copa do Brasil é sua

Diretor Jurídico do Águia de Marabá enviou ofício à CBF argumentando que o vaga para a disputa da Copa do Brasil 2025 é por direito do clube marabaense e não do São Francisco

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Imagem ilustrativa da notícia Águia diz que por direito, vaga da Copa do Brasil é sua camera O Águia de Marabá garante que vaga é sua mas o São Francisco diz que não | Reprodução

O Águia de Marabá encaminhou para a Confederação Brasileira de Futebol, CBF, um ofício para resguardar sua posição e também garantir a sua participação na Copa do Brasil 2025. A vaga entrou em disputa com o São Francisco, que foi o vice campeão da Copa Grão Pará 2024, e que, segundo o regulamento da Federação Paraense de Futebol, teria direito a esta vaga.

A vaga dos dois clubes paraenses para a Copa do Brasil 2025 entrou em disputa por conta da vitória do Paysandu tanto no Parazão 2024, quando na Copa Verde, que abriu vagas para outros clubes na classificação da tabela, oportunizando a participação da Copa do Brasil 2025.

Contudo, os regulamentos da Federação Paraense de Futebol (FPF) e da Confederação divergem sobre quem deve herdar essa vaga. No caso, Águia de Marabá ou São Francisco.

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De acordo com o Diretor Jurídico do Águia de Marabá, Genésio Queiroga, logo quando aconteceu o regulamento da Copa Grão Pará, o Águia já entrou em contato com o Diretor Jurídico da Federação Paraense de Futebol e com Ricardo Gluck Paul, presidente da entidade, demonstrando que as alterações que foram feitas no regulamento poderiam gerar complicações mais à frente.

Ele participou de entrevista na tarde desta sexta-feira (31) de entrevista na Rádio Clube FM 100,7 Mhz de Marabá.

“Na época havia sido regularizada a questão da fase para a Série D que tinham trazido para a Copa Grão Pará que já entenderam a nossa argumentação e já definiram isso para o Campeonato Paraense, tanto que não houve preocupação na época porque essa indicação foi realizada posteriormente pela Federação”, disse Queiroga. “Primeiro precisávamos esperar que o Paysandu confirmasse a o título da Copa Verde para que pudéssemos pensar em qualquer outra situação”, disse ele.

O vice-presidente do Águia, Pedrinho Correa e o diretor jurídico Genésio Queiroga participaram de entrevista sobre o assunto na Rádio Clube de Marabá
📷 O vice-presidente do Águia, Pedrinho Correa e o diretor jurídico Genésio Queiroga participaram de entrevista sobre o assunto na Rádio Clube de Marabá |Michel Garcia

Tão logo o Paysandu conquistou o título o Águia iniciou a busca da explicitação dos argumentos jurídicos pois eles já existem. A regulamentação da Copa do Brasil é feita pela CBF e é ela quem tem a prerrogativa de dizer que vai participar das competições dela.

“A partir do momento em que observamos isso, fizemos uma análise maior, e tomamos por exemplo como funciona a Conmebol, Federação Sul Americana de Futebol em relação à CBF. E o mesmo fizemos em relação ao futebol da Europa e a resposta é uma só: quem detém a prerrogativa de decidir quem participa das competições nacionais é a Federação que está acima, no nosso caso a CBF”, declarou.

A neste caso, a CBF define que para participar da Copa do Brasil, há apenas uma vaga de cada estado, dos estados que tem direito a três vagas será da Copa Grão Pará ou dos torneios seletivos, que ela determina, e no caso do Águia foi isso que aconteceu.

“Tuna Luso, ela usa a vaga por ser campeã da Copa Grão Pará, ela usa a vaga. A vaga que se abre tem que vir do campeão estadual da primeira divisão em que o primeiro colocado (Paysandu) já entra por ter ganho a Copa Verde. O segundo colocado o Clube do Remo pega então a vaga do primeiro, terceiro colocado, Tuna, pega a vaga da Copa Grão Pará e sobra a outra vaga que vem para o quarto colocado, que neste caso foi o Águia de Marabá”, declarou o advogado.

FPF ADMITE ERRO

Após a conquista do título do Papão, na última quarta-feira, dia 30, o presidente da FPF, Ricardo Gluck Paul, admitiu que a instituição cometeu um equívoco.

“Vou ser muito honesto e direto, sendo transparente, a federação errou nesse processo. Para as federações que têm três vagas na Copa do Brasil, existe uma regra. Ela tem que usar as três no estadual ou ela tem direito de fazer duas no estadual e uma para uma copa ou processo seletivo. Então, nós fizemos.

Diretor Jurídico Genésio Queiroga e o goleiro Axel Lopes: Confiantes na vaga da Copa do Brasil 2025
📷 Diretor Jurídico Genésio Queiroga e o goleiro Axel Lopes: Confiantes na vaga da Copa do Brasil 2025 |Reprodução

A Copa Grão Pará tem uma vaga para a Copa do Brasil e o estadual tem duas. Só que nós aprovamos, em congresso técnico, uma regra que se houvesse vacância por conta de um dos clubes do estadual, conquistando uma vaga pela Copa Verde, que a segunda vaga iria para a Copa Grão Pará. E eu admito que isso foi um erro.

Na verdade, nós não poderíamos ter decidido isso nessa reunião, onde os clubes decidiram. Existe uma regra superior, que é o da CBF. Isso já foi comunicado aos clubes. A FPF possui duas competições que dão vagas para competições nacionais, Campeonato Paraense da primeira divisão e a Copa Grão Pará.

O Parazão dá direito a duas vagas, campeão (Paysandu) e vice-campeão (Remo), já no torneio criado neste ano dá uma vaga para o campeão (Tuna)”, disse Ricardo Gluck Paul em entrevista à Rádio Clube.

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