
A procrastinação, hábito de adiar tarefas mesmo sabendo de sua importância, pode gerar impactos negativos significativos na saúde mental e na produtividade. Segundo a psicóloga clínica e docente Mariana Mendonça, o comportamento é mais comum quando os prazos de entrega estão distantes, o que cria uma falsa sensação de controle.
“Quanto mais o indivíduo adia a execução de uma tarefa, mais ansioso e angustiado ele tende a se sentir conforme o prazo se aproxima”, alerta. Além dos efeitos emocionais, como medo e frustração, também podem surgir sintomas fisiológicos, como insônia e alterações no comportamento alimentar, incluindo episódios de compulsão.
Mendonça destaca que é difícil resistir à procrastinação porque ela concorre com atividades mais prazerosas, como assistir a uma série ou navegar nas redes sociais. Por isso, o planejamento é essencial. “Executar a demanda em pequenas etapas reduz o sofrimento e o risco de adoecimento físico”, orienta.
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A psicóloga ainda ressalta que estresse e ansiedade amplificam os efeitos da procrastinação, tornando ainda mais difícil iniciar uma tarefa. “Se o indivíduo já está atrasado e ainda lida com preocupações externas, o sofrimento emocional e físico pode se agravar de forma alarmante”, diz.
O sinal de alerta para buscar ajuda profissional surge quando há queda no desempenho escolar ou produtividade no trabalho. “Não devemos naturalizar o estresse e a ansiedade como parte do dia a dia. Se o sofrimento para cumprir obrigações está excessivo, é hora de buscar cuidado para evitar prejuízos maiores”, conclui a especialista.
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