Os profissionais do magistério da rede pública brasileira podem se preparar para uma nova valorização salarial no próximo ano. Projeções indicam que o piso nacional dos professores deverá registrar um ganho real em 2026, mantendo a tendência de reajustes que superam o índice oficial de inflação.
A correção anual é regida pela Lei nº 11.738/2008, que vincula o aumento ao crescimento do Valor Anual por Aluno (VAA) do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). Como as receitas do fundo têm apresentado crescimento sólido, o cenário torna-se favorável para o cumprimento da política de valorização da categoria.
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Histórico de Valorização
Nos últimos anos, o magistério experimentou saltos significativos no vencimento inicial. Em 2025, o piso foi reajustado em 6,27%, fixando o salário base em R$ 4.867,77. Esse movimento consolida um histórico recente de vitórias para a classe:
• 2022: Reajuste recorde de 33%;
• 2023: Correção de 15%;
• 2009-2022: Ganho real acumulado superior a 60%.
O Peso do Fundeb
A relação direta entre o investimento por aluno e o salário do professor é o que garante a sustentabilidade desse aumento. Especialistas apontam que o fortalecimento do "Novo Fundeb" e a ligeira redução no número total de matrículas na educação básica elevam o valor investido por cada estudante, o que, por consequência legal, eleva o teto mínimo salarial.
Embora o debate entre sindicatos e gestores públicos sobre a capacidade de pagamento de estados e municípios continue acalorado, a expectativa é que a regra vigente seja preservada. Caso o critério legal não sofra alterações pelo Congresso Nacional, o aumento real em 2026 deve consolidar uma prática que busca equiparar o rendimento dos professores ao de outros profissionais com escolaridade equivalente.
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