Mulher desenvolveu câncer de pele após fazer unhas em salão

Fazer as unhas em um salão de beleza nunca foi tão difícil para uma mulher. Tudo bem enfrentar uns percalços vez ou outra, quando a sua manicure preferida não está disponível e precisa fazer o serviço com outra profissional.

Dessa vez, o problema foi longe demais para a norte-americana Grace Garcia, com 50 anos. A mulher desenvolveu câncer de pele quando foi fazer as unhas no salão de beleza e ainda demorou a encontrar a resposta para o problema.

Os ferimentos começaram em novembro de 2021, quando resolveu ir até o salão novo da cidade. A manicure cortou um pedaço do dedo, além das cutículas, e deixou um ferimento no dedo anelar de Grace.

Conforme a vítima, o corte foi realmente sério e deixou de ser localizado apenas na cutícula, quando concedeu entrevista ao jornal Today. Ela informou ao portal que o dedo sangrou durante um tempo e tinha uma ferida que não cicatrizava mesmo tomando remédios para tratar o ferimento.

Tentando alertar à profissional, ela retornou ao salão para mostrar o descontentamento. Por incrível que pareça, a profissional havia sido demitida por outras reclamações do mesmo gênero.

Grace foi ao médico para ouvir a opinião de um especialista e foi medicada com antibiótico, mas não resolveu. O dedo estava ferido, doía e depois começou a ficar com a pele escurecida.

A mulher desconfia que a manicure utilizou o alicate de outra pessoa para fazer suas unhas, pois o problema não iria aparecer do nada.

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Mulher recebeu diagnóstico de câncer

O primeiro diagnóstico foi como um “calo de escrever”, pois estava no dedo anelar e os médicos desconfiaram que seria algo referente a escrita manual.

Somente em abril de 2022, quando resolveu ir a uma dermatologista, a profissional decidiu fazer uma biópsia do ferimento e recebeu o diagnóstico de câncer na unha.

O diagnóstico do dermatologista indicou um alto risco de HPV. Apesar do desespero, Grace desenvolveu um câncer menos agressivo comparado ao melanoma.

O profissional que descobriu a doença se chama Dr. Teo Soleymani, ele cuidou do caso e explicou que o tumor ocasionado pelo HPV é uma doença raríssima.