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PRF flagra golpe da “bomba baixa” ao abastecer viatura

Em vídeo divulgado nas redes sociais, os policiais notaram que a bomba indicava 81,66 litros de diesel após o abastecimento. No entanto, o veículo da PRF tem apenas capacidade para comportar 76 litros no tanque

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Imagem ilustrativa da notícia PRF flagra golpe da “bomba baixa” ao abastecer viatura camera Bomba marca uma coisa, mas na verdade era outra. | Reprodução

Os golpes estão por toda a parte e pode acontecer em qualquer situação, até mesmo quando se vai abastecer um veículo nos postos de combustível. Um desses golpes consiste na chamada “bomba baixa”, em que um determinado valor de litros é abastecido, mas na bomba, aparece um valor muito maior.

Na noite do último dia 21, agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) flagraram o gerente de um posto de combustíveis em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, tentando dar um golpe durante o abastecimento de um veículo policial.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, os policiais notaram que a bomba indicava 81,66 litros de diesel após o abastecimento. No entanto, o veículo da PRF tem apenas capacidade para comportar 76 litros no tanque, conforme especificado no manual do fabricante.

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Ao abastecer, o consumidor deve ficar atento a práticas fraudulentas, como verificar o lacre da bomba, conferir o visor e exigir comprovante. Especialistas alertam inclusive, especialmente neste fim de ano, para o golpe conhecido como “bomba baixa”.

A fraude consiste em enganar o consumidor quanto à quantidade real de combustível comprada. O golpe ocorre quando o operador da bomba, intencionalmente, ajusta o equipamento para fornecer uma quantidade menor de combustível do que a indicada no visor, levando o comprador a pagar por uma quantidade maior do que recebe.

Segundo dados fornecidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) ao portal Metrópoles, até setembro deste ano, foram registrados 10 casos envolvendo bomba baixa no Brasil.

A ANP acrescentou que o consumidor pode solicitar o teste de volume sempre que desconfiar que a quantidade abastecida no tanque é menor do que a registrada na bomba.

“Caso o consumidor suspeite que a quantidade de combustível abastecida no tanque seja menor do que a registrada na bomba, ele pode solicitar o teste de volume, no qual um representante do posto deve utilizar um equipamento chamado medida-padrão de 20 litros, lacrado e aferido pelo Inmetro. Se estiver faltando mais de 60ml para completar a medida, ele pode estar sendo alvo do chamado golpe da bomba baixa”, alertou.

Em julho deste ano, o Instituto Nacional de Metrologia (Inmet) fez uma grande operação no Distrito Federal com o objetivo de verificar se os consumidores estão recebendo a quantidade certa de combustível e se as bombas medidoras seguem os requisitos de segurança, de acordo com a Portaria nº 227/2022.

Na primeira semana de ação, foram fiscalizados 14 postos nos quais os fiscais verificaram 203 bombas medidoras de combustíveis e encontraram irregularidades em 78 (38,4%), com emissão de três autos de infração. Dois bicos foram interditados, por apresentarem irregularidades graves.

“Há aproximadamente 5 anos, a cobertura do Distrito Federal está abaixo de 50%, ou seja, a vigilância de mercado e a fiscalização não estavam acontecendo de forma periódica e isso aumentou as denúncias recebidas na Ouvidoria. Por essa razão, estamos intensificando a fiscalização, convocando equipes de outros estados para apoiar”, explicou o presidente do Inmetro, Márcio André Brito, que acompanhou a ação.

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