Um homem de 32 anos foi preso em flagrante nesta sexta-feira (31) acusado de cometer crime de importunação sexual contra uma colega de trabalho em Dracena, cidade localizada no interior de São Paulo.
Segundo a vítima, ela estava agachada organizando objetos em uma prateleira de uma loja de materiais elétricos quando o suspeito se aproximou e jogou um líquido em sua cabeça, que ficou grudado em seu cabelo. Ao tentar se limpar, a mulher percebeu que o líquido era sêmen e, imediatamente, procurou o gerente da loja para relatar o ocorrido.
Após o relato, o suspeito foi confrontado e, ao ser questionado, confessou que havia ejaculado e lançado o sêmen na vítima. A mulher, então, se dirigiu à delegacia de Dracena, onde registrou a ocorrência. Em seguida, a Polícia Civil localizou o homem enquanto ele caminhava por uma rua próxima e o prendeu.
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No interrogatório, o suspeito admitiu o ato, alegando que a vítima frequentemente fazia comentários sobre sua orientação sexual, o que, segundo ele, teria motivado a atitude. O homem permanece preso e está à disposição da Justiça para as providências cabíveis.
A Polícia Civil de Dracena segue investigando o caso e as circunstâncias em que o crime ocorreu.
A importunação sexual é um crime tipificado no Código Penal Brasileiro desde 2018, com pena de 1 a 5 anos de reclusão. O crime envolve atos sexuais sem consentimento e visa combater comportamentos abusivos. Dependendo das circunstâncias, a pena pode ser agravada, especialmente em casos de reincidência ou abuso de poder, como no ambiente de trabalho.
É essencial que as vítimas denunciem, como ocorreu no caso de Dracena, para garantir que os responsáveis sejam punidos. Especialistas enfatizam que a denúncia é crucial para prevenir novas agressões.
De acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o Brasil registra, em média, 52 denúncias de importunação sexual por dia. Em 2023, esse número cresceu 28,5%, totalizando 8.100 casos.
Vítimas podem buscar ajuda através do Disque-Denúncia 180 ou em delegacias especializadas, além de organizações que oferecem suporte psicológico e jurídico.
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