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DOMINGO DE RAMOS

O que fazer com os ramos depois da procissão e da missa?

Fiéis costumam levar para casa os ramos abençoados e usados na solenidade; confira orientações da Igreja sobre esta “tradição”

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Imagem ilustrativa da notícia O que fazer com os ramos depois da procissão e da missa? camera Os ramos deixados nas paróquias e igrejas são usados para as cinzas em celebrações da Igreja | Reprodução Canção Nova

O “Domingo de Ramos” é amplamente celebrado pela comunidade católica em todo o mundo e no Brasil a celebração abre as comemorações da Semana Santa, que culminam no próximo domingo, a Páscoa. O dia lembra o momento em que, segundo o relato dos evangelhos bíblicos, Jesus Cristo entra na cidade de Jerusalém, e é saudado por um pequeno grupo de pessoas com “ramos”. Os fatos em Jerusalém terminam com a Paixão, morte e ressurreição de Cristo.

No Brasil e em países católicos, diversas famílias se reúnem para a Missa de Ramos e levam para o local, um ramo, geralmente de palmeira de côco, açaí, Jussara, ou similares. Mas o que fazer com o ramo após a celebração?

De acordo com o sacerdote da Comunidade Canção Nova, padre Antônio Justino Filho, mais conhecido como padre Toninho, “antigamente os ramos eram usados para saudar o rei que vinha vitorioso de uma batalha, as pessoas saiam às ruas com ramos de oliveira e panos (esses colocados nas ruas por onde passaria o rei)”.

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Não há nenhum impedimento neste costume, contudo o Diretório sobre a Piedade Popular e a Liturgia destaca que é necessário que o real significado desta celebração seja compreendido.

“O que realmente importa é a participação na procissão e não apenas a obtenção da palma ou do ramo de oliveira; estes não devem ser guardados como amuleto, ou apenas para fins terapêuticos ou apotropaicos, ou seja, para afastar maus espíritos ou desviar os danos que causam nas casas e nos campos, o que poderia ser uma forma de superstição” (cf. Diretório de Piedade Popular e Liturgia, nº 139).

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, padre Antônio Justino Filho, mais conhecido como padre Toninho
📷 Sacerdote da Comunidade Canção Nova, padre Antônio Justino Filho, mais conhecido como padre Toninho |Reprodução Canção Nova

O documento enfatiza que os ramos devem ser preservados “acima de tudo como testemunho de fé em Cristo, o rei messiânico, e em sua vitória pascal” (idem).

Padre Toninho explica que os ramos abençoados que são deixados na Igreja, após a celebração, são guardados e, posteriormente, quando estiverem secos serão queimados, e suas cinzas usadas na Quarta-feira de Cinzas do ano seguinte.

O sacerdote orienta que os fiéis que levarem ramos abençoados para casa não os descartem de qualquer jeito. “Podem ser queimados”, afirma padre Toninho. Aqueles que preferirem, podem levar os ramos secos para a Igreja mais próxima para serem queimados.

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