
O “Domingo de Ramos” é amplamente celebrado pela comunidade católica em todo o mundo e no Brasil a celebração abre as comemorações da Semana Santa, que culminam no próximo domingo, a Páscoa. O dia lembra o momento em que, segundo o relato dos evangelhos bíblicos, Jesus Cristo entra na cidade de Jerusalém, e é saudado por um pequeno grupo de pessoas com “ramos”. Os fatos em Jerusalém terminam com a Paixão, morte e ressurreição de Cristo.
No Brasil e em países católicos, diversas famílias se reúnem para a Missa de Ramos e levam para o local, um ramo, geralmente de palmeira de côco, açaí, Jussara, ou similares. Mas o que fazer com o ramo após a celebração?
De acordo com o sacerdote da Comunidade Canção Nova, padre Antônio Justino Filho, mais conhecido como padre Toninho, “antigamente os ramos eram usados para saudar o rei que vinha vitorioso de uma batalha, as pessoas saiam às ruas com ramos de oliveira e panos (esses colocados nas ruas por onde passaria o rei)”.
Veja também:
- Veja os principais concursos com inscrições abertas no Pará
- Famílias com autistas podem ter até 65% de desconto na luz
- Brasil inclui cultura oceânica nos currículos escolares
Não há nenhum impedimento neste costume, contudo o Diretório sobre a Piedade Popular e a Liturgia destaca que é necessário que o real significado desta celebração seja compreendido.
“O que realmente importa é a participação na procissão e não apenas a obtenção da palma ou do ramo de oliveira; estes não devem ser guardados como amuleto, ou apenas para fins terapêuticos ou apotropaicos, ou seja, para afastar maus espíritos ou desviar os danos que causam nas casas e nos campos, o que poderia ser uma forma de superstição” (cf. Diretório de Piedade Popular e Liturgia, nº 139).

O documento enfatiza que os ramos devem ser preservados “acima de tudo como testemunho de fé em Cristo, o rei messiânico, e em sua vitória pascal” (idem).
Padre Toninho explica que os ramos abençoados que são deixados na Igreja, após a celebração, são guardados e, posteriormente, quando estiverem secos serão queimados, e suas cinzas usadas na Quarta-feira de Cinzas do ano seguinte.
O sacerdote orienta que os fiéis que levarem ramos abençoados para casa não os descartem de qualquer jeito. “Podem ser queimados”, afirma padre Toninho. Aqueles que preferirem, podem levar os ramos secos para a Igreja mais próxima para serem queimados.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar