
O Ministério da Saúde assinou, na última sexta-feira (11), um novo contrato para aquisição de 57 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. A medida visa garantir a continuidade da imunização da população brasileira, especialmente diante do surgimento de novas variantes do coronavírus.
A primeira remessa, com 8,5 milhões de doses, está prevista para ser entregue entre abril e maio deste ano. As demais entregas ocorrerão conforme a demanda do Sistema Único de Saúde (SUS) e a adesão da população à vacinação. A expectativa é de que, até o fim de 2025, mais de 15 milhões de doses sejam aplicadas, com investimento estimado em R$ 700 milhões.
A vacina será fornecida pela farmacêutica Pfizer e é destinada a adolescentes e adultos a partir dos 12 anos de idade. A empresa foi chamada após a primeira colocada no processo, a Zalika, ter a atualização da sua vacina reprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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Segundo o Ministério da Saúde, o contrato foi firmado com base em uma ata de registro de preços concluída no final de 2024 e tem validade de até dois anos. A previsão é que o fornecimento ocorra de maneira gradual, com vacinas atualizadas de acordo com a aprovação da Anvisa. Ainda que a vigência do contrato seja de dois anos, os valores podem ser utilizados integralmente antes do prazo, caso haja necessidade e disponibilidade orçamentária.
Vacina da Covid-19 passa a integrar calendário nacional
A vacina contra a Covid-19 agora integra o calendário nacional de vacinação para gestantes, idosos e crianças menores de 5 anos, além de grupos especiais, como imunocomprometidos, quilombolas, ribeirinhos e pessoas com comorbidades.
Gestantes deverão receber uma dose por gestação. Idosos terão direito a uma dose a cada seis meses. Os demais grupos especiais continuam recebendo doses de forma periódica: a cada seis meses, no caso de pessoas imunocomprometidas, e anualmente para os demais grupos.
A iniciativa reforça o compromisso do governo com a retomada das altas coberturas vacinais no país. Atualmente, cerca de 86% da população brasileira já recebeu ao menos duas doses da vacina contra a Covid-19.
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