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FRAUDES EM APOSENTADORIAS

Lula manda demitir presidente do INSS após operação da PF

Alessandro Stefanutto foi afastado do cargo após CGU e PF deflagrarem operação contra fraudes em aposentadorias; Lupi tenta reverter decisão

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Imagem ilustrativa da notícia Lula manda demitir presidente do INSS após operação da PF camera Stefanutto foi indicação de Carlos Lupi; no governo, operação da PF é vista como sensível | Valter Campanato/Agência Brasil

Uma operação desencadeada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (23) cumpre 211 mandados judiciais de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária. Um dos alvos da operação é presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto. Ele já foi afastado de suas funções.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informou para auxiliares que deseja a demissão do presidente do INSS. Segundo relatos de auxiliares do presidente, a orientação foi dada ao ministro Carlos Lupi (Previdência Social) pela manhã, depois que Lula foi informado pelos chefes da Polícia Federal sobre o teor das investigações que resultaram nessa operação.

As informações foram divulgadas pela Folha de São Paulo. A decisão de Lula foi tomada depois do afastamento de Stefanutto por conta da operação “Sem desconto”, que apura a existência de irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre os benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo INSS. Ele foi alvo de buscas no gabinete e em sua residência.

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A saída do atual chefe do INSS, no entanto, ainda não foi concretizada. O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), estaria resistente. De acordo com fontes, Lupi está tentando convencer o presidente de que a saída deveria ser feita em outro momento.

Além de Stefanutto, o procurador-geral do INSS, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, o diretor de benefícios e relacionamento com o cidadão, Vanderlei Barbosa, o coordenador geral de Suporte ao Atendimento ao Cliente e o coordenador geral de Pagamentos e Benefício também foram retirados de seus cargos.

A Folha tentou entrar em contato com Stefanutto, Oliveira Filho e Barbosa por meio da assessoria de imprensa do INSS, mas não obteve resposta.

Estão sendo cumpridos 211 mandados judiciais de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária no Distrito Federal e nos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.

No governo, a operação da PF é vista como sensível. A ação policial gerou críticas, em especial, dentro do Ministério da Previdência. Stefanutto foi indicação de Carlos Lupi.

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