No Dia da Imprensa, ABI reforça defesa da liberdade

Neste 1º de junho, Dia da Imprensa, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) reforça seu compromisso histórico com a liberdade de informação e expressão, a democracia e a valorização do jornalismo exercido com responsabilidade, ética e respeito à verdade.

A data foi instituída pela Lei nº 9.831/1999 e marca o início da circulação do Correio Braziliense, em 1808, fundado por Hipólito José da Costa. Apesar de editado em Portugal e impresso em Londres, já que era proibida a existência de jornais na colônia, o jornal chegava clandestinamente ao Brasil e se tornou símbolo do surgimento da imprensa no país.

O Correio Braziliense adotava forte tom crítico ao governo liderado pelo imperador português D. João, defendendo princípios liberais, o fim do trabalho escravo, reformas e a liberdade de opinião. Mesmo proibido em 1809, continuou circulando clandestinamente entre brasileiros e portugueses, tornando-se referência de jornalismo impresso até os dias de hoje.

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A escolha do 1º de junho como Dia da Imprensa substituiu a antiga data, 10 de setembro, que homenageava A Gazeta do Rio de Janeiro, também de 1808, mas vinculada diretamente à Impressão Régia, editora oficial da corte portuguesa, usada para veicular documentos e comunicações oficiais do governo.

Para a ABI, o Dia da Imprensa é um momento simbólico que reforça sua missão: defender a livre informação, garantir condições dignas aos profissionais de comunicação e enfrentar desafios como a desinformação, os ataques à categoria e a falta de regulamentação das grandes plataformas digitais.

A entidade, que completa 117 anos, repudia toda forma de violência, censura e intimidação contra jornalistas e comunicadores. “O DNA da ABI é a defesa da democracia, do Estado Democrático de Direito e da liberdade de imprensa. Isso está no nosso sangue, está na nossa alma”, afirmou o presidente da associação, jornalista Octávio Costa.

A ABI reforça: não há democracia sem imprensa livre — e não há imprensa livre sem democracia. Por isso, seguirá atuando firmemente em defesa da liberdade de imprensa, do jornalismo ético e da informação de qualidade como pilares da sociedade brasileira.