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QUEDA DA PONTE

Carreta com ácido sulfúrico é finalmente retirada do rio, veja

Carreta que tinha carga de ácido sulfúrico finalmente é retirada do fundo do rio após quase um ano do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Tocantins ao Maranhão

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Imagem ilustrativa da notícia Carreta com ácido sulfúrico é finalmente retirada do rio, veja camera A reflutuação do veículo, conforme informou o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), ocorreu no último sábado (18) e a retirada nesta segunda-feira (21) | Reprodução

Quase dez meses após o colapso da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Tocantins ao Maranhão pela BR-226, uma das carretas submersas no Rio Tocantins foi finalmente resgatada. O veículo, que transportava ácido sulfúrico e caiu com a estrutura em dezembro de 2024, foi içado das águas nesta segunda-feira (20).

A queda do vão central da ponte, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), vitimou 14 pessoas, deixou três desaparecidas e uma ferida no dia 22 de dezembro do ano passado. O desabamento arrastou carretas, caminhonetes, carros e motos para o fundo do rio, junto aos escombros.

Retirada da Carreta

A reflutuação do veículo, conforme informou o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), ocorreu no último sábado (18). Nesta manhã de segunda-feira, no entanto, os equipamentos especializados conseguiram içar os eixos que sustentavam o tanque com o material químico.

O vereador de Aguiarnópolis, Elias Júnior (Republicanos), que presenciou o colapso da ponte no ano passado, registrou o momento da retirada da carreta do Rio Tocantins.

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A operação de resgate conta com mergulhadores e equipamentos de alta complexidade, incluindo geradores, compressores, balões de diferentes capacidades, guindaste e escavadeira. Outros veículos já haviam sido retirados em etapas anteriores, como uma caminhonete em agosto e caminhões.

Veículos Ainda Submersos

Apesar do avanço, o Dnit informou que cinco veículos permanecem submersos: um conjunto cavalo e carreta, um cavalo mecânico, uma caminhonete e duas motocicletas.

A próxima etapa de resgate é considerada de "alta complexidade técnica" e demandará trabalhos de drenagem devido ao assoreamento (acúmulo de sedimentos) no local onde os veículos afundaram. O departamento ressalta que essa fase depende de "condições ambientais adequadas para preservar a segurança das equipes e a integridade dos equipamentos".

Sem Impacto Ambiental

Devido à carga de ácido sulfúrico transportada pela carreta resgatada, foram realizadas análises na água. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) confirmaram que os resultados não indicaram alterações na qualidade hídrica do Rio Tocantins.

Na manhã desta segunda-feira, equipamentos utilizados para a retirada dos veículos conseguiram içar os eixos que transportavam o tanque com o material.👉 🚨 ... Dol Carajás 02

Segundo o Dnit, o alto volume de água do rio foi superior à quantidade de ácido derramado, o que possibilitou a diluição imediata da substância, evitando impactos ambientais na fauna. Na época do acidente, apurou-se que três dos caminhões envolvidos transportavam ácido sulfúrico e agrotóxicos.

Cronologia e Reconstrução

A estrutura da ponte cedeu por volta das 14h50 do dia 22 de dezembro. Inicialmente, a remoção dos veículos e escombros dependeu de um mapeamento da área e de estudos técnicos.

O que restou da antiga estrutura foi demolido em 2 de fevereiro, dando início imediato às obras de reconstrução. A previsão do Dnit é que a nova ponte seja entregue ainda em 2025.

Íntegra da nota do Dnit

O DNIT informa que a operação de reflutuação de veículos submersos no Rio Tocantins, desde o desabamento da ponte JK, em dezembro de 2024, segue avançando, seguindo cronograma planejado e rígidos protocolos de segurança.

Neste sábado (18), a carreta que transportava ácido sulfúrico foi totalmente reflutuada, com a retirada finalizada nesta segunda- feira (20). A elevação segura e controlada do veículo contou com uma equipe especializada de dez mergulhadores e o uso de balões de reflutuação com capacidade de até cinco toneladas.

Além disso, três bombonas de defensivos agrícolas foram localizadas e removidas. Todos os veículos recuperados estão sendo encaminhados à Polícia Rodoviária Federal (PRF) para os devidos procedimentos legais.

A operação mobiliza uma estrutura técnica completa, incluindo geradores de 40 e 170 kVA, compressor de 910 pcm, tenda de cobertura, lancha e balsa de apoio, balões de diferentes capacidades, guindaste e escavadeira, garantindo a execução segura e eficiente das atividades.

Atualmente, um veículo (cavalo + carreta), um cavalo mecânico, uma caminhonete e duas motocicletas permanecem submersos no leito do rio. Parte desses veículos ainda não foram localizados devido ao assoreamento, o que exigirá trabalhos de dragagem, uma etapa de alta complexidade técnica que depende de condições ambientais adequadas para preservar a segurança das equipes e a integridade dos equipamentos.

De acordo com nota conjunta da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), as análises realizadas não indicaram alterações na qualidade hídrica do Rio Tocantins. O volume de água do rio é significativamente superior à quantidade de ácido derramado, o que possibilitou a diluição imediata da substância.

Os órgãos ambientais também informaram que não foram identificados impactos negativos à fauna local em decorrência do incidente. Desde o momento do acidente até o presente, em nenhum período foram registradas alterações na qualidade da água.

O DNIT segue acompanhando cada fase da operação e mantendo articulação com os órgãos competentes para garantir a segurança ambiental, a integridade da área e a transparência das informações relacionadas ao caso.

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