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ESTUDO REVELA

Veja quais os casos mais comuns de golpes do Pix em 2025

Pesquisa da Silverguard aponta sofisticação dos criminosos, com perdas 70% maiores para classes A/B e alta preocupante no desvio de valores para contas de empresas. Meta é a principal origem dos ataques.

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Imagem ilustrativa da notícia Veja quais os casos mais comuns de golpes do Pix em 2025 camera Sistema já está sendo usado de forma privada por algumas instituições financeiras | Etalbr/Shutterstock

O prejuízo médio por golpe envolvendo o Pix atingiu um novo patamar no primeiro semestre de 2025, de acordo com dados alarmantes divulgados pela terceira edição da pesquisa "Golpes Com Pix", da empresa Silverguard. O valor médio por caso subiu para R$ 2.540, representando um aumento de 21% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a média era de R$ 2.100.

O estudo, que analisou mais de 12 mil denúncias na Central SOS Golpe, revela que os crimes estão cada vez mais sofisticados e que o valor das perdas cresce de forma acentuada conforme a faixa etária e a renda média das vítimas aumentam.

Veja também:

Renda e Idade Elevam Perdas

A análise dos dados por perfil socioeconômico mostra a disparidade nos valores roubados:

  • Classes A/B: Pessoas com renda mensal superior a R$ 9 mil registraram um prejuízo médio de R$ 10.500 por golpe, um aumento impressionante de 70% comparado aos R$ 6.300 perdidos em 2024.
  • Classe C: A perda média foi de R$ 4.300 (contra R$ 3.500 no ano passado).
  • Classes D/E: O prejuízo médio se manteve em R$ 1.500.

O fator idade também é crucial. O prejuízo cresce progressivamente: de R$ 1.050 para o público de 18 a 24 anos, sobe para R$ 3.210 na faixa de 50 a 59 anos, e chega ao pico de R$ 4.820 para vítimas com 60 anos ou mais.

Alagoas foi o estado brasileiro com maior prejuízo médio por golpe
📷 Alagoas foi o estado brasileiro com maior prejuízo médio por golpe |Brenda Rocha – Blossom/Shutterstock

Empresas também estão na mira, sofrendo perdas médias de R$ 5.200, o dobro do valor registrado por pessoas físicas.

Redes Sociais da Meta Lideram a Origem dos Golpes

A pesquisa identificou que a grande maioria dos golpes tem origem em plataformas digitais. Dois em cada três ataques (66,7%) nascem nas redes sociais da Meta, com a seguinte distribuição:

  • WhatsApp (29,6%): Principalmente entre vítimas acima de 60 anos.
  • Instagram (21,4%): Maior incidência em vítimas menores de 18 anos.
  • Facebook (13,1%):
  • Telegram (11,8%): Plataforma em rápido crescimento no número de casos.

A reportagem entrou em contato com a Meta para um posicionamento sobre os dados.

Criminosos Migram para Contas PJ

Outra descoberta fundamental aponta para a profissionalização do crime: mais da metade dos valores roubados (65%, ou dois a cada três golpes) agora são direcionados para contas de pessoas jurídicas (PJ), e não mais para contas de pessoas físicas. Em 2024, esse número era de 42%.

Para Marcia Netto, CEO da Silverguard e coordenadora da pesquisa, a mudança indica que "golpes digitais deixaram de ser práticas amadoras" e se transformaram em uma "indústria criminosa altamente estruturada".

Alagoas Lidera Ranking de Prejuízo Médio

O estudo também classificou os estados com maior prejuízo médio por golpe de Pix. Alagoas aparece em primeiro lugar, com uma perda média de R$ 3.370 por caso, seguido por Espírito Santo (R$ 2.890) e Roraima (R$ 1.880). São Paulo registrou uma perda média de R$ 1.600, enquanto o menor número foi no Rio Grande do Norte, com R$ 650.

Aumento no Mecanismo de Devolução

O estudo também analisou o Mecanismo Especial de Devolução (MED), ferramenta do Banco Central para estorno de valores em casos de fraude. O número de solicitações do MED atingiu 7,75 milhões no primeiro semestre de 2025, um salto de 60% em relação a 2024, reforçando o crescimento das ocorrências de golpes e fraudes no sistema.

Quais os principais golpes no Pix?

  • De acordo com os dados da pesquisa, os golpes mais comuns são:
  • Compras falsas em perfis ou lojas inexistentes (42,9%);
  • Falsas oportunidades de emprego ou renda extra (12,5%);
  • Promessas de multiplicar ou investir dinheiro (12,2%).

O estudo ainda trouxe divisão por faixa etária. Dos 18 aos 49 anos, os golpes listados acima seguem na ordem dos mais comuns.

No entanto, entre pessoas de 50 a 59 anos e acima de 60 anos, o segundo comum mais comum envolve um impostor pedindo dinheiro emprestado ou ajuda.

Quais os estados com mais vítimas de golpes no Pix?

Veja o top 10:

  • Santa Catarina (R$1.220 de prejuízo médio);
  • Distrito Federal (R$ 1.730 de prejuízo médio);
  • Minas Gerais (R$ 1.570 de prejuízo médio);
  • Paraná (R$ 1.230 de prejuízo médio);
  • Rio Grande do Sul (R$ 1.690 de prejuízo médio);
  • São Paulo (R$ 1.600 de prejuízo médio);
  • Rio de Janeiro (R$ 1.320 de prejuízo médio);
  • Espírito Santos (R$ 2.890 de prejuízo médio);
  • Mato Grosso do Sul (R$ 1.780 de prejuízo médio);
  • Mato Grosso (R$ 1.630 de prejuízo médio).
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