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USO INDEVIDO DE LOGINS

Hackers usam senhas de juízes para libertar criminosos

Criminosos acessaram o sistema do CNJ com logins de magistrados para emitir alvarás de soltura falsos

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Imagem ilustrativa da notícia Hackers usam senhas de juízes para libertar criminosos camera Segundo o CNJ, não houve uma invasão técnica ou quebra de segurança do sistema, mas sim o uso indevido de logins e senhas válidos | Imagem gerada por IA/Gemini

Uma investigação apura como uma organização criminosa obteve credenciais reais de magistrados para invadir sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A fraude permitiu a emissão de alvarás de soltura falsos, resultando na liberação irregular de quatro detentos do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira, em Belo Horizonte, no último sábado (20).

Segundo o CNJ, não houve uma invasão técnica ou quebra de segurança do sistema, mas sim o uso indevido de logins e senhas válidos. Com o acesso legitimado, os hackers operaram como se fossem autoridades, inserindo ordens fraudulentas diretamente no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP). O erro foi identificado e as decisões anuladas em menos de 24 horas.

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Detalhes da operação e recaptura

Os beneficiados pela fraude haviam sido presos apenas dez dias antes, em 10 de dezembro, justamente sob a suspeita de integrarem a quadrilha que realizava os acessos ilegais ao Judiciário. Até o momento, a situação dos envolvidos é a seguinte:

  • 01 detento foi recapturado pelas forças de segurança;
  • 03 detentos permanecem foragidos.

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou que os mandados de prisão originais já foram restabelecidos e que o sistema de segurança foi acionado para localizar os fugitivos.

Resposta das autoridades

Em nota, o CNJ reiterou que não há indícios de falhas estruturais nos sistemas ou participação de servidores no esquema. O foco das investigações agora é descobrir como o grupo obteve as credenciais dos magistrados.

Ricardo Lopes de Araujo, Wanderson Henrique Lucena Salomão e Nikolas Henrique de Paiva Silva, ainda foragidos, deixaram a prisão graças a ordens de soltura fraudadas por hackers
📷 Ricardo Lopes de Araujo, Wanderson Henrique Lucena Salomão e Nikolas Henrique de Paiva Silva, ainda foragidos, deixaram a prisão graças a ordens de soltura fraudadas por hackers |Sejusp-MG

Como medida de precaução, o Governo de Minas Gerais anunciou que passará a atrasar o cumprimento de ordens de soltura. O objetivo é criar uma etapa de verificação adicional para checar a autenticidade de cada decisão judicial antes que o preso deixe a unidade prisional.

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