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TRUQUES CULINÁRIOS

Feijão de molho: veja o que diz a ciência sobre o hábito

Especialistas mostram como a prática pode afetar sua saúde e o sabor do prato.

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Imagem ilustrativa da notícia Feijão de molho: veja o que diz a ciência sobre o hábito camera O gesto simples de deixar os grãos submersos em água antes do preparo tem respaldo da ciência e pode fazer toda a diferença no sabor, na digestão e até no aproveitamento dos nutrientes. | Reprodução

Se você é daqueles que já coloca o feijão de molho na quinta para o almoço de sexta, saiba que essa prática não é apenas tradição. O gesto simples de deixar os grãos submersos em água antes do preparo tem respaldo da ciência e pode fazer toda a diferença no sabor, na digestão e até no aproveitamento dos nutrientes.

Segundo nutricionistas, o molho reduz o tempo de cozimento em até 38%, melhora a textura do grão e favorece a digestão. Isso porque o feijão seco, que contém cerca de 12% de umidade, absorve água durante o período de descanso, o que facilita um cozimento mais uniforme.

Mas o benefício não para por aí.

Gases? A culpa é dos oligossacarídeos

O incômodo abdominal que algumas pessoas sentem após consumir feijão está relacionado a carboidratos chamados oligossacarídeos, que o organismo humano não consegue digerir completamente. Parte dessas substâncias é liberada na água do molho — que deve sempre ser descartada antes do cozimento.

Veja também:

“É uma forma eficiente de reduzir gases e inchaço após as refeições”, explica Julie Garden-Robinson, professora da Universidade Estadual de Dakota do Norte (EUA).

Mais nutrição no prato

Deixar o feijão de molho também ajuda a diminuir a presença de antinutrientes como lectinas e fitatos, que atrapalham a absorção de minerais essenciais como ferro e zinco. “É uma maneira simples de potencializar os benefícios à saúde”, reforça a nutricionista Joan Salge Blake, da Universidade de Boston.

Como fazer corretamente?

Existem duas formas seguras de deixar o feijão de molho:

  • Molho longo: submergir os grãos em água filtrada por 8 a 12 horas na geladeira;
  • Imersão rápida: ferver o feijão por 3 minutos e deixar descansando por 1 hora.

Em ambos os casos, a água usada deve ser descartada e os grãos lavados antes de ir para a panela com água nova. A qualidade da água também importa: águas com muito mineral (as chamadas “águas duras”) podem deixar o feijão mais resistente ao cozimento. Nesse caso, a dica é usar água filtrada ou até destilada. Uma pitada de sal ou bicarbonato de sódio na água do molho também pode ajudar.

Sem tempo? Tem solução!

Caso não seja possível deixar o feijão de molho, ainda é possível cozinhá-lo diretamente, mas o tempo na panela será maior. Outra opção prática são os feijões enlatados — desde que bem lavados antes do consumo para remover o excesso de sódio.

“Feijão é um alimento barato, nutritivo e bom para o meio ambiente”, resume Samantha Heller, nutricionista de Nova York. “O importante é encontrar uma forma de incluí-lo com frequência na rotina alimentar.”

Seja preto, carioca, branco ou rajado, o feijão segue como um dos pilares da alimentação brasileira. E agora você já sabe: começar o preparo na véspera faz toda a diferença.

Fonte: Diário do Pará

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