
O Papa Leão XIV realizou na manhã deste domingo (11) sua primeira missa de domingo e a primeira do Dia das Mães, já como novo líder da Igreja Católica. Em um discurso não muito demorado, ele pediu o fim das guerras e chegou a se emocionar.
Leão fez oração de Regina Caeli, em homenagem ao Dia das Mães. Ela substitui o tradicional Angelus na data comemorativa e no período de Páscoa. Ele celebrou a oração na varanda da Basílica de São Pedro, mesmo local onde foi anunciado como novo papa na quinta-feira. Segundo o Vatican News, cerca de 100 mil pessoas acompanharam a celebração na Praça São Pedro.
O pontífice falou por doze minutos e se mostrou emocionado com a multidão. Ele citou seu antecessor, Francisco, falando que queria repassar a mensagem dele sobre a necessidade de acolher e apoiar os jovens. O líder da Igreja Católica, porém, não chegou a chorar.
Repetindo apelos de Francisco, Leão XIV falou sobre a necessidade do fim das guerras no mundo. Ele comemorou o anúncio de trégua entre Índia e Paquistão e também disse que "trazia no coração" as vítimas ucranianas e da Faixa de Gaza.
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Sinto dor pelo que acontece na Faixa de Gaza. Que haja cessar-fogo imediato, que os socorros humanitários sejam prestados a toda a população civil e que todos os reféns sejam liberados
Leão XIV, PapaDiante do atual cenário dramático de uma Terceira Guerra Mundial em pedaços, como o papa Francisco tem reiteradamente afirmado: “eu também me dirijo aos grandes líderes deste mundo, repetindo este apelo sempre atual: nunca mais guerra!” - Papa Leão XIV.
Discreto e sereno, saiba o que pensa o novo papa
Quando era arcebispo emérito de Chiclayo (750 km ao norte de Lima no Peru), foi chamado por papa Francisco para compor o governo do Vaticano. Em 2023, foi para Roma, tornou-se arcebispo, prefeito do Dicastério para os Bispos e presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina. Era encarregado de nomear bispos em todo o mundo.
Antes de se tornar padre, aos 22 anos, se formou matemático. Estudou na Catholic Theological Union em Chicago, graduando-se em teologia. Aos 27 anos, foi enviado por seus superiores a Roma para estudar direito canônico na Pontifícia Universidade de Santo Tomás de Aquino.
Considerado um 'digno meio termo', tem compromisso com os pobres e migrantes, mas opiniões pouco receptivas a LGBT’s. As informações são do jornal The New York Times, que lembrou entrevistas do pontífice e ouviu também o reverendo Michele Falcone, 46, um padre da Ordem de Santo Agostinho, anteriormente liderada pelo cardeal Prevost.
Após a morte de Francisco, Prevost disse que ainda havia "muito a fazer" na transformação da Igreja. "Não podemos parar, não podemos retroceder. Temos que ver como o Espírito Santo quer que a Igreja seja hoje e amanhã, porque o mundo de hoje, em que a Igreja vive, não é o mesmo que o mundo de 10 ou 20 anos atrás", disse ele, no mês passado, ao Vatican News.
A mensagem é sempre a mesma: proclamar Jesus Cristo, proclamar o Evangelho, mas a maneira de alcançar as pessoas de hoje, os jovens, os pobres, os políticos, é diferente, Robert Francis Prevost
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