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AVANÇO NA SEGURANÇA

Cidades do Pará ficam fora das 50 mais violentas do mundo

Dados oficiais apontam: Pará registrou o melhor ano em segurança pública desde 2010, com redução de mais de 50% nos homicídios em comparação com 2018, reforçando o impacto positivo das políticas estaduais.

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Imagem ilustrativa da notícia Cidades do Pará ficam fora das 50 mais violentas do mundo camera Belém já figurou nesse ranking em posições preocupantes: foi a 10ª cidade mais violenta do mundo em 2016 e, em 2018, ocupava a 12ª posição. | Foto: Banco de imagens / DOL Carajás

O Pará ficou fora do levantamento das 50 cidades mais violentas do mundo, divulgado pela organização internacional “Segurança, Justiça e Paz”, uma instituição mexicana que publica anualmente a pesquisa baseada na taxa de homicídios em cidades com mais de 300 mil habitantes. Os dados apresentados referem-se ao ano de 2024.

Belém já figurou nesse ranking em posições preocupantes: foi a 10ª cidade mais violenta do mundo em 2016 e, em 2018, ocupava a 12ª posição. O estudo leva em conta estatísticas gerais de violência, como número de homicídios, usando dados oficiais fornecidos por órgãos públicos ao Ministério da Justiça.

O secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), Ualame Machado, destacou o avanço positivo do estado. Segundo ele, os resultados refletem as estratégias adotadas nos últimos anos no combate à criminalidade e na promoção da segurança para a população.

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“Com alguns anos nessa nova gestão, nós conseguimos tirar Belém e todas as outras cidades do Pará dessa lista. Acaba de ser divulgado mais um estudo de uma entidade mexicana que faz um estudo mundial sobre as 50 cidades mais violentas do mundo. Desse total, 8 cidades são do Brasil e nenhuma delas é do Pará. Mais uma vez, a ratificação da redução da criminalidade no nosso estado, o que atribuímos à integração das forças de segurança, ao forte investimento em equipamentos, em inteligência artificial, em inteligência humana, e também ao aumento do efetivo das nossas corporações”, destacou Machado.

A Segup também enfatiza que a melhoria nos indicadores da segurança pública no Pará envolve trabalho coletivo e programas sociais voltados para jovens, mulheres e famílias em situação de vulnerabilidade, como o programa Territórios pela Paz (TerPaz) e as Usinas da Paz, iniciativas que contam com grande adesão das comunidades.

Além das ações sociais, o governo do Pará segue investindo em infraestrutura e recursos. Em 2024, mais de R$ 90 milhões foram aplicados em aquisições de equipamentos, construção de unidades e aparelhamento das forças de segurança.

Os resultados refletem nos números: em 2024, o Pará registrou 1.890 crimes violentos letais intencionais (CVLI) — que incluem homicídio, feminicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte — segundo análise da Secretaria de Inteligência e Análise Criminal (Siac), vinculada à Segup. Esse foi considerado o melhor ano para a segurança pública do estado desde 2010, com menos de 2 mil casos de CVLI.

O governo estadual atribui os bons números à integração das forças policiais, ao uso de tecnologia e inteligência, ao aumento do efetivo, aos programas sociais e aos investimentos constantes na segurança pública.
📷 O governo estadual atribui os bons números à integração das forças policiais, ao uso de tecnologia e inteligência, ao aumento do efetivo, aos programas sociais e aos investimentos constantes na segurança pública. |Foto: Banco de imagens / DOL Carajás

Em comparação com 2018, quando foram registrados 4.051 casos, 2024 apresentou uma redução de 53,34%, o equivalente a 2.161 vidas preservadas. Em relação a 2023, que contabilizou 2.140 crimes violentos, a queda foi de 11,68%.

Até maio de 2025, o acumulado indica nova redução: foram registrados 726 casos de CVLI de 1º de janeiro a 31 de maio, contra 1.803 no mesmo período de 2018 — uma queda de aproximadamente 60%. Na comparação com o mesmo intervalo de 2024, quando houve 817 registros, a redução foi de 11,14%, chegando a 18,4% frente aos cinco primeiros meses de 2023.

O governo estadual atribui os bons números à integração das forças policiais, ao uso de tecnologia e inteligência, ao aumento do efetivo, aos programas sociais e aos investimentos constantes na segurança pública.

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