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MEDICINA E SAÚDE

Sabia que o HIV pode se esconder? Tecnologia consegue rastrear

Tecnologia com mRNA desenvolvida na Austrália revela o vírus onde antes ele permanecia oculto

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Imagem ilustrativa da notícia Sabia que o HIV pode se esconder? Tecnologia consegue rastrear camera Esse “despertar” do vírus é considerado um passo essencial para sua eliminação completa do corpo. | Quality Stock Arts/Shutterstock

O vírus HIV pode ficar "escondido" (em estado de latência) no organismo por vários anos, mesmo com tratamento. Estudo sugere que o vírus possa permanecer inativo por pelo menos 7 anos, ou até 20 anos, sem causar sintomas visíveis, diz um estudo publicado na revista Tua Saúde.

Pesquisadores do Instituto Peter Doherty, em Melbourne, desenvolveram uma tecnologia inovadora que torna o HIV visível dentro dos glóbulos brancos — onde o vírus costuma se esconder, longe do alcance do sistema imunológico e dos medicamentos.

A descoberta, publicada na Nature Communications, usa mRNA (molécula usada para sintetizar proteínas) encapsulado em nanopartículas lipídicas especialmente modificadas, chamadas LNP X, para penetrar nas células que abrigam o vírus e instruí-las a revelá-lo.

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Esse “despertar” do vírus é considerado um passo essencial para sua eliminação completa do corpo. Até agora, administrar mRNA nesses tipos de células era considerado impraticável.

Segundo os cientistas, os resultados foram surpreendentes e consistentes após diversos testes em laboratório com células de pacientes com HIV.

Resultados surpreenderam os pesquisadores

  • O método ainda está em fase inicial e precisa passar por testes em animais e humanos antes de se transformar em uma terapia aplicável.
  • No entanto, os autores dizem que nunca haviam visto resultados tão promissores na área.
  • Se bem-sucedida, a técnica também poderá ter aplicações em outras doenças que envolvem os mesmos tipos de células, como o câncer.
  • “Ficamos impressionados com a diferença [da noite para o dia] – de não funcionar antes, e de repente estava funcionando. E todos nós ficamos sentados, boquiabertos, tipo, ‘uau'”, disse a Dra. Paula Cevaal, pesquisadora do Instituto Doherty e coautora do estudo.

Próximos passos

Apesar do entusiasmo, especialistas alertam que o desafio maior ainda está por vir: eliminar todo o reservatório viral no corpo. Ainda assim, o estudo representa um avanço significativo na utilização terapêutica do mRNA em células sanguíneas.

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