Membros da Comissão de Desenvolvimento Socioeconômico da Câmara Municipal de Marabá reuniram-se em Brasília (DF), na quarta-feira (11), com o diretor de Relações Institucionais da Vale no Brasil, Luiz Ricardo de Medeiros Santiago, que esteve acompanhado da diretora de relações governamentais do Corredor Norte, Ana Carolina Pantoja.
Uma das notícias mais importantes da reunião foi a garantia, pelo diretor Institucional da Vale, de que a empresa vai se responsabilizar por tirar do papel o projeto da antiga Ferpasa, uma ferrovia paraense que ligar o Porto de Vila do Conde, em Barcarena, chegando a Marabá, na primeira etapa.
O diretor da Vale também discorreu sobre a implantação do projeto Tecnored, o qual contempla a implementação de um laboratório de desenvolvimento e processamento de biomassa no Distrito Industrial de Marabá, que vai permitir a produção de 500 mil toneladas de ferro gusa, com baixa emissão de carbono. “Esse projeto está sendo licenciado e Marabá foi escolhido pelo fruto da relação que temos com o município. Ele é o futuro da mineração”.
Por fim, Luiz Ricardo Santiago reconheceu que a construção da segunda ponte rodoferroviária sobre o Rio Tocantins não é uma condicionante da renovação da ferrovia. Afirmou que a obra já foi aprovada no Conselho da Vale e limitou-se a informar que a empresa está em fase de levantamentos.
No dia 12 de novembro de 2019, O governador do Pará, Helder Barbalho, assinou protocolo de intenções para estudos de viabilidade econômica de implantação e exploração do projeto da Ferrovia Pará, entre os municípios de Marabá e Barcarena. A cooperação, firmada em Brasília (DF), no valor de R$ 7 bilhões, envolve a empresa China Communication Construction Company (CCCCSA), controladora da brasileira Concremat.
A malha ferroviária proposta irá interligar o porto de Vila do Conde, em Barcarena, no nordeste do Estado, a municípios do sudeste paraense, como Marabá e Parauapebas, e de lá até Açailândia, no Maranhão, com a Ferrovia Norte-Sul.
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