Genética alavanca o agronegócio da região de Carajás

Quando o assunto é agronegócio, os números são animadores. Só pra se ter uma ideia, no primeiro semestre deste ano, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - Cepea, houve um crescimento do PIB da ordem de 9,8% do setor.

Este crescimento representa um faturamento da ordem de R$ 223 bilhões. Por se tratar de um setor vital para a economia, a tecnologia e genética são cada vez mais utilizados para alavancar ainda mais o agronegócio brasileiro.

Um destes abnegados produtores rurais marabaense, Reinaldo Zucatelli desenvolve um programa de genética em várias raças. Estes animais são comercializados numa chácara localizada às margens da BR 222, onde os produtores rurais têm a oportunidade de ter acesso a estes animais a um preço fixo e que pode ser dividido em até um ano.

Em síntese, Reinaldo Zucatelli, disponibiliza aos produtores rurais verdadeiras máquinas produtivas, como touros e vacas prenhes. “O que fazemos e entregar ferramentas produtivas, pois os nossos animais são de alta qualidade”, garante.

O QUE É

O melhoramento genético consiste no processo de selecionar ou alterar o material genético de seres vivos de forma intencional visando o desenvolvimento de características desejáveis. Com base nesse conceito, podemos perceber algumas técnicas já empregadas mesmo antes dos estudos da engenharia genética.

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Isso ocorreu quando o homem selecionou e preservou as melhores sementes e animais domésticos para fins de reprodução, em vez de consumo. Dessa forma, houve a triagem dos melhores genes para futuras gerações. Por exemplo, há milhares de anos, as mulheres já escolhiam e armazenavam grãos de cevada e trigo de qualidade superior para depois plantarem.

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Esse tipo de prática é conhecido como melhoramento genético convencional ou clássico. Ele é capaz de produzir organismos geneticamente modificados, realizando cruzamentos, avaliando os resultados e selecionando os melhores descendentes. A ideia é combinar as características mais interessantes de cada variedade e produzir uma cultivar de maior valor comercial.

Esse método ainda é largamente utilizado hoje em dia: em uma estufa, são selecionadas variedades macho e fêmea para produzir uma polinização artificial. Assim, buscam-se produtos com atributos atraentes aos consumidores, seja pelo formato, pela cor e pelo sabor, seja pela resistência a pragas e doenças. (Edinaldo Sousa com informações de Jacto)