Esta semana uma das melhores notícias para o agronegócio brasileiro veio da China, que anunciou o retorno às compras das nossas commodities, em especial a carne bovina. As vendas estavam suspensas desde setembro por conta de dois casos da doença conhecida por “mal da vaca louca” em frigoríficos do Mato Grosso e Belo Horizonte.
Todas as medidas sanitárias foram tomadas por parte do Ministério da Agricultura a fim de reatar a relação o comercial entre Brasil e China.
O retorno da China anima produtores rurais de todo o país, são pelo menos 483 plantas industriais destinadas a abates e matadouros de animais. Nas regiões sul e sudeste do Pará, há quatro destas plantas que exportam carne pra China.
"Pra nós é animador, afinal a China é a nossa principal compradora de carne", comenta o presidente da Associação dos Criadores de Gado do Pará - Acripará, Maurício Fraga.
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Ele reconhece, porém, que em princípio o preço da carne bovina no varejo pode aumentar, mas no final todos ganham. “Esses frigoríficos conseguem vender por um preço melhor, daí, ocorre aquele efeito cascata, pois o produtor investe mais, enfim, é bom”, acrescenta.
O retorno da China ao mercado brasileiro, pois só a título de comparação, é uma grande conquista. As exportações totais de carne bovina caíram 47% em novembro, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior quando se compara com dados do mês do ano passado e a receita gerada teve recuo de 41%.
A China é o pais mais populoso do mundo, com quase 1,5 bilhão de habitantes o que representa um quinto da população mundial. (Com apoio de Edinaldo Sousa)
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