![Imagem ilustrativa da notícia Direitos humanos: a luta interseccional da mulher negra](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/800000/1200x0/direitoshumanos_00802157_0_-t.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F800000%2Fdireitoshumanos_00802157_0_.jpg%3Fxid%3D2594164&xid=2594164)
A história em quadrinhos "Direitos humanos na história: Elas que lutem!" foi escrita por Marilin Genezareth, uma pesquisadora e professora de história com experiência em educação em direitos humanos e questões de gênero e raça. Para a produção das ilustrações, foram contratados dois artistas: Emerson Coe, responsável pelo roteiro e desenhos, e Márcio Loerzer, responsável pela arte-final.
A discussão sobre os direitos humanos é cada vez mais urgente e necessária na sociedade contemporânea. Para que estes direitos sejam efetivamente respeitados, é fundamental trabalhá-los desde a educação básica, especialmente no ensino de história, onde se pode entender a evolução da sociedade em relação aos direitos humanos.
No entanto, a temática dos direitos humanos e da igualdade de gênero ainda é pouco explorada no ensino escolar, sobretudo no que se refere à luta das mulheres negras por direitos. É neste contexto que se insere o trabalho de pesquisa apresentado no mestrado profissional em ensino de história da Universidade Federal do Pará.
![Direitos humanos: a luta interseccional da mulher negra](https://cdn.dol.com.br/img/inline/800000/767x0/humanas22_00802157_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2Finline%2F800000%2Fhumanas22_00802157_0_.jpg%3Fxid%3D2594166%26resize%3D380%252C200%26t%3D1720196888&xid=2594166)
A pesquisa tem como objetivo analisar como os direitos humanos podem ser trabalhados no ensino de história a partir do problema de gênero pelo viés interseccional. A hipótese do estudo é de que há uma cultura histórica que desconhece a importância dos direitos como parâmetro de cidadania e que ainda persiste uma "tradição patriarcal" que legitima a cultura machista.
Para embasar a pesquisa, foram utilizados conceitos de consciência histórica e cultura escolar, e foi feita uma análise do conhecimento histórico dos estudantes. O recorte temático versou sobre a questão da interseccionalidade, considerando uma abordagem pontual sobre gênero, classe e raça na perspectiva do ensino de história.
A partir dessa análise, foram ensaiadas propostas de oficinas temáticas sobre a luta das mulheres negras por direitos, que servirão de suporte didático para as escolas e o ensino de história. O formato escolhido foi o de uma história em quadrinhos, que possui uma linguagem acessível à educação básica.
![Oficinas sobre o assunto estão cada vez mais comum. Estudantes contam com o apoio das professoras](https://cdn.dol.com.br/img/inline/800000/767x0/direitos222_00802157_1_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2Finline%2F800000%2Fdireitos222_00802157_1_.jpg%3Fxid%3D2594167%26resize%3D380%252C200%26t%3D1720196888&xid=2594167)
A pesquisa destaca a importância de se trabalhar a temática dos direitos humanos e da igualdade de gênero no ensino de história, especialmente no que se refere à luta das mulheres negras por direitos. É preciso que a educação seja um instrumento de transformação social, e que os estudantes tenham consciência de seus direitos e do papel que podem desempenhar na luta por uma sociedade mais justa e igualitária.
A partir do trabalho apresentado, espera-se que os professores possam encontrar novas estratégias para trabalhar a temática dos direitos humanos em sala de aula, e que os estudantes possam ter acesso a uma educação mais inclusiva e democrática, que valorize a diversidade e a luta por direitos.
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