
Operação conjunta realizada pela Polícia Civil do Pará, conduzida pela 10ª Risp Carajás, apreendeu nos municípios de Canaã dos Carajás e em Marabá, na região sudeste do Pará, dois adolescentes acusados de cometerem crimes cibernéticos. As ações foram executadas nas operações “Mão de Ferro” e “Mão de Ferro 2” investigação coordenada nacionalmente pelo Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) da Secretaria Nacional de Segurança Pública – Senasp/MJSP.
O cumprimento dos mandados faz parte de ação nacional conjunta, com participação das Polícias Civis de 12 Estados e aconteceram na manhã desta terça-feira (27) nos dois municípios.
Por intermédio da Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente – Deaca em Canaã dos Carajás, a Polícia deu cumprimento ao mandado de busca e apreensão domiciliar e internação de um adolescente de 15 anos de idade. A operação teve início por volta das 6h, quando as equipes policiais cumpriram mandado de busca e apreensão domiciliar em dois endereços localizados no bairro Residencial Canaã e bairro Central.
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A investigação nacional apura a prática de crimes cibernéticos como apologia ao nazismo, maus-tratos a animais, pornografia infantil, cyberbullying, induzimento à automutilação, ameaças e outros delitos praticados em ambiente virtual por organizações criminosas estruturadas que atuam através de plataformas digitais.

Segundo o que foi apurado, o investigado havia sido identificado como possível executor de um plano de ataque a um morador de rua arquitetado na plataforma Discord. Durante o cumprimento do mandado de busca, foram apreendidos o aparelho celular de propriedade do investigado, 01 notebook e 01 pendrive. Os procedimentos cabíveis estão sendo adotados e o apreendido está a disposição do poder judiciário.
Já em Marabá as equipes policiais cumpriram mandado de busca e apreensão em desfavor de um adolescente de 17 anos. As investigações identificaram uma rede de indivíduos que, de forma articulada, praticava crimes como indução, instigação ou auxílio à automutilação e ao suicídio, perseguição (stalking), ameaças, produção, armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil, apologia ao nazismo e invasão de sistemas informatizados, incluindo acesso não autorizado a bancos de dados públicos.

As práticas criminosas ocorriam principalmente em plataformas como WhatsApp, Telegram e Discord, nas quais os investigados disseminavam conteúdos de violência extrema, estimulavam comportamentos autodestrutivos, realizavam coação psicológica, ameaças e exposição pública de vítimas — em sua maioria, adolescentes — causando danos emocionais e psicológicos severos. (Com apoio de James Oliveira, da RBATV)
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