
Celebrado anualmente em 26 de junho, o Dia Nacional de Combate ao Diabetes destaca a necessidade de prevenir e tratar corretamente essa doença crônica que atinge mais de 460 mil pessoas no Pará, segundo dados do Sistema de Informação em Saúde para Atenção Básica (Sisab), do Ministério da Saúde.
Somente entre janeiro e maio de 2025, foram registradas 2.360 internações por complicações causadas pela doença no estado, sendo 1.284 homens e 1.076 mulheres, conforme o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). As faixas etárias mais afetadas são entre 50 e 79 anos, com destaque para mulheres entre 55 e 59 anos e homens entre 60 e 64.
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) alerta para os riscos da doença quando não tratada adequadamente. Entre as principais complicações estão doenças cardiovasculares, cegueira, insuficiência renal e até amputações. A Sespa também recomenda que a população procure as Unidades Básicas de Saúde (UBS), que oferecem atendimento, exames, orientações e distribuição gratuita de medicamentos, incluindo insulina.
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A coordenadora estadual de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (CDCNT), Sílvia Corrêa, explica que as ações de capacitação estão sendo realizadas em Belém e no interior do estado para aprimorar o atendimento nas UBS. “A articulação entre os serviços de saúde é fundamental para prevenção e controle do diabetes, principalmente quando associados a outros fatores de risco como tabagismo, obesidade e hipertensão”, afirma.
As ações também incluem promoção da alimentação saudável e incentivo à prática de atividade física, com apoio de programas como Academia da Saúde, Crescer Saudável e Saúde na Escola, todos executados pelas Secretarias Municipais de Saúde com monitoramento da Sespa.

O fluxo de atendimento começa nas UBS com as Equipes de Atenção Primária. Se houver agravamento do quadro, o paciente é encaminhado a unidades de média e alta complexidade com atendimento especializado em endocrinologia.
De acordo com a pesquisa Vigitel 2023, o diabetes já atinge 10,2% da população brasileira com mais de 18 anos. O alerta é claro: manter hábitos saudáveis e procurar assistência médica contínua são medidas essenciais para o controle da doença e a preservação da qualidade de vida.
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