Vítimas tiveram gargantas cortadas antes de morrerem

A Polícia Civil de Parauapebas, no sudeste do estado, deu início as investigações sobre os cinco corpos encontrados nesta quarta-feira (15), em uma área de mata do Bairro Vila Nova. As mortes teriam ligação com briga de facções criminosas.

Para reforçar as investigações policiais da Divisão de Homicídios de Belém e de Marabá foram deslocados para Parauapebas para tentar chegar à motivação e autoria do assassinato dos cinco jovens.

Uma coletiva de imprensa foi realizada na tarde desta quinta-feira (16), ocasião em que o diretor da 20ª Seccional de Polícia Civil, delegado Élcio de Deus, falou sobre o andamento das investigações.

“A Polícia Civil tomou conhecimento da situação e já começou a tomar as providências em relação a questão da identificação, em relação a questão da autoria e os mortos”, informou o delegado.

ATÍPICO

A sequência de desaparecimentos na cidade, com registros de Boletins de Ocorrência chamou atenção da equipe policial em relação ao que poderia estar ocorrendo, situação anormal no município.

“A gente está fazendo um levantamento ainda com relação a situação das vítimas, se elas estão ou não envolvidas com facções criminosas. Uma situação muito peculiar é que as mortes violetas em Parauapebas normalmente estão ligadas a questão das facções criminosas”, adiantou o delegado Élcio de Deus.

Até o final da tarde desta quinta, o veículo em que as vítimas estavam não havia sido localizado, mas as buscas continuavam para tentar encontrá-lo.

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MORTE

O delegado informou ainda que as vítimas foram esgorjadas, ou seja, tiveram as gargantas cortadas com facas. Os corpos foram encontrados por um pescador em uma área de mata local de difícil acesso.

As vítimas estavam uma ao lado da outra, algumas com as mãos amarradas. Elas foram identificadas como de Thawanne Dias de Jesus; Jeferson Santos de Andrade, Antônio Carlos Chaves Sousa, Felipe Silva de Carvalho e Marcos Antônio de Oliveira Andrade.

SEPULTAMENTO

Os corpos foram liberados na tarde desta quinta do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e devido ao estado avançado de decomposição quatro deles foram sepultados no Cemitério Público de Parauapebas. O quinto seguiu para o estado do Maranhão, onde seria enterrado.