No dia 15 de abril de 2021 um corpo de um homem foi encontrado boiando no rio Itacaiúnas em Marabá no sudeste paraense. Havia a suspeita de que o corpo seria de Edilson Pereira de Sousa, 53 anos, que havia desaparecido no dia 13 de abril. Naquele dia 13, foi encontrado pela Polícia Militar o veículo de Edilson abandonado na Rua do Lixão, na Vila São José, sentido Itupiranga. No banco traseiro do carro tinha muito sangue, uma faca e vestígios de tentativa de incêndio.
A confirmação veio no mesmo dia 15, o corpo era mesmo de Edilson Pereira de Sousa. Familiares da vítima acompanharam a remoção do corpo, que estava boiando com uma toalha enrolada no pescoço e de bruços.
No automóvel também tinham documentos pessoais e cheques que totalizavam mais de R$ 600 mil. Um irmão de Edilson, Edvanilson Pereira de Souza, esteve no Instituto Médico Legal de Marabá, aguardando a necropsia do corpo. Ele contou que o irmão morava em Parauapebas, mas sempre vinha atender clientes em Marabá, onde também residia a namorada dele.
Cinco meses após o homicídio, a Polícia Civil do Pará, através das equipes da Superintendência Regional do Sudeste do Pará, delegacia da Cidade Nova, Núcleo de Apoio à Investigação, 21ª Seccional de Marabá e com o apoio das Polícias Civis do estado do Paraná, Goiás e Maranhão (DP Regional de Imperatriz e GPE), deflagrou a operação “Golden”.
Nessa operação, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (30), foram presos sete pessoas, sendo três em Marabá, uma em Imperatriz (MA), uma em Goiânia (GO) e duas em Foz do Iguaçu (PR). Os nomes dos presos não foram divulgados.
Todos os presos na operação "Golden" são suspeitos de envolvimento na morte do empresário que residia em Conceição do Araguaia, mas mantinha relacionamentos comerciais nas cidades do sul e sudeste paraense.
Segundo as investigações, a motivação para a morte de Edilson Pereira de Sousa foi para não se pagar uma dívida no valor de R$ 1 milhão e 900 mil reais em que uma das suspeitas presas era devedora. Além disso, foram roubadas da vítima jóias com valor estimado em mais de R$ 1 milhão.
A época, o crime causou grande repercussão, acarretando uma grande comoção social, principalmente na cidade de Conceição do Araguaia, cidade esta que ele residia. Por fim, policiais civis apreenderam diversos objetos que auxiliarão na conclusão da inquérito policial.
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