No dia 8 de outubro de 2021, a 3ª Vara Criminal da Comarca de Marabá atendeu o pedido da defesa de Maria da Paz Ferreira, conhecida como "Da Paz" e converteu a sua prisão temporária em prisão domiciliar. A informação foi confirmada pela defesa de Maria da Paz, formada pelo advogado Odilon Vieira Neto e o Promotor de Justiça Diego Freires.
O pedido foi atendido pelo Juiz Alexandre Hiroshi Arakaki, titular da 3ª Vara Criminal em Marabá.
Agora neste último final de semana do mês de outubro, Da Paz retornou ao Centro de Recuperação Feminino (CRF), em Marabá. A prisão temporária foi convertida em preventiva, motivo do retorno ao sistema carcerário.
Maria da Paz Ferreira foi presa na Operação Gonden, deflagrada pela Polícia Civil do Pará, através das equipes da Superintendência Regional do Sudeste do Pará, delegacia da Cidade Nova, Núcleo de Apoio à Investigação, 21ª Seccional de Marabá e com o apoio das Polícias Civis do estado do Paraná, Goiás e Maranhão (DP Regional de Imperatriz e GPE).
Ela e mais seis pessoas são acusadas da morte do empresário do ramo de jóias, Edilson Pereira de Sousa, 53 anos.
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O advogado Odilon Vieira Neto, que atua na defesa de Da Paz, informou nesta segunda (1º) ainda não ter tido acesso ao inquérito policial concluído, mas assim que isso ocorrer serão manejadas ações autônomas de impugnação, que poderão reestabelecer a liberdade da acusada. “Até pelo fato de estar cumprindo fielmente todas determinações judiciais e, principalmente, por ser inocente”, declarou.
A liberdade dela naquela ocasião se deu por conta de os autos do processo entregues ao juiz Arakaki mostraram laudos que confirmam os problemas de saúde de Maria da Paz Ferreira, como "problemas de saúde cardiológicos e neurológicos". Maria da Paz tem atualmente 70 anos.
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