Restos mortais encontrados podem ser de jovem desaparecido

A Polícia Civil de Medicilândia, região sudoeste paraense, requereu à Polícia Científica do Pará a realização de exame de DNA nos restos mortais de um corpo para confrontar com material biológico de familiares do jovem Isac Costa Marques, desaparecido desde 30 de janeiro.

Os restos mortais foram encontrados no final da tarde de terça-feira (8) por moradores da localidade rural Vila do KM-120. O achado se encontrava numa área de mata e em avanço estado de decomposição, o que dificultou reconhecimento “in loco”.

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Diante da situação, a autoridade policial de Medicilândia solicitou uma equipe do IML de Altamira para proceder a remoção dos restos mortais e proceder a realização do exame de DNA, pois há suspeita que sejam do jovem Isac, considerado especial e desapareceu da localidade da Vila União.

"O corpo encontrado não estava com a roupa preta que meu filho usava quando saiu de casa. Estava com uma camisa de time e tem muitas pessoas que usam esse tipo de camisa. Mas eu achei algumas coisas parecidas com as do meu filho. O corpo estava todo desmanchado já, então a gente não tem aquela certeza. Vou fazer o exame de DNA e só com o resultado é que a gente vai saber. Mas eu sinto que é o meu filho”, disse a mãe de Isac, Cândida Costa, ao portal Gazeta Real.

O CASO

O jovem, Isac Costa Marques, 21 anos, desapareceu, no dia 30 de janeiro na Vila União, conhecida como “Km 120”, da Rodovia Transamazônica (BR-230), zona rural de Medicilândia, na região oeste do Pará.

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De acordo com Cândida Costa Marques, mãe do rapaz, Isac Marques possui transtornos mentais e a idade psicológica de uma criança. “Para onde chamam, ele vai”, diz a genitora. Segundo ela, o jovem saiu de casa, localizada no km 111 da BR-230, por volta de 23h30, na companhia de um amigo, mas sumiu.

O colega de Isac Marques retornou para casa, mas o jovem desapareceu. Conforme moradores do “Km 120”, ele foi visto pela última vez no interior de um bar. “Falei tanto para meu filho não ir, mas como ele já é de maior a gente não pode dominar, a gente só pode dialogar”, finaliza Cândida Marques. (Antônio Barroso e Brasil Novo em Foco)