O sentimento de que a justiça fora feita e que o culpado da morte do adolescente Kaike Castro, iria pagar pelo crime, durou poucas horas para os familiares do adolescente assassinado. A sensação de impunidade e de que não existe justiça, veio poucas horas depois do suspeito de prenome Aristóteles, conhecido pela alcunha de "Tota" ser liberado e sair pela porta da frente da Delegacia de Polícia Civil de Rio Maria, como se nada devesse a justiça e que não tivesse cometido um crime de assassinato.
"Tota" é acusado de ter assassinado com um tiro de arma de fogo o adolescente Kaike Castro de 15 anos, após uma discussão com pai do adolescente em janeiro deste ano. O crime ocorreu na comunidade Vila Paraguaçu, área rural do município de Água Azul do Norte.
De acordo com o delegado Luiz Alberto Almeida, lotado na Delegacia de Polícia Civil de Rio Maria, o mandado de prisão que existia em desfavor de “Tota” era temporário, sendo válido somente no período enquanto o inquérito estiver em curso. Como o inquérito já havia finalizado o mandado não tinha mais validade.
Acompanhe o caso!
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Ainda de acordo com o delegado de Rio Maria, “Tota” foi preso na manhã da terça-feira (29), por posse ilegal de munição e foi liberado horas depois mediante o pagamento de fiança. Devido o homicídio ter acontecido no município de Água Azul do Norte, é de responsabilidade do delegado daquela cidade, solicitar a prisão preventiva do acusado.
A grande indagação dos familiares da vítima, que colaboraram para a prisão do acusado na manhã de terça-feira (29), é por que o delegado que preside o inquérito policial não solicitou a prisão preventiva à justiça, já que existem provas e testemunhas que viram o acusado "Tota" disparar contra o adolescente.
A reportagem tentou entrar com o delegado de Água Azul do Norte, para saber qual o motivo que o delegado que preside o inquérito policial não solicitou a prisão preventiva do acusado, mas fomos infirmados de que a Delegacia de Polícia Civil de Água do Norte, está sem delegado titular e que os casos que ocorrem na cidade estão sendo encaminhados para a Delegacia da cidade de Xinguara, distante a cerca de 70 quilômetros.
A soltura de um suspeito acusado de homicídio, que foi preso e logo após sair pela porta da frente da delegacia teve uma grande repercussão, ocasionando um sentimento de impunidade e insegurança na região.
A reportagem entrou em contato com o delegado José Carlos Rodrigues , chefe da Superintendência Regional do Alto Xingu, que disse que estava se informando do caso para saber se foi solicitada a prisão preventiva a Justiça e não foi acatada ou se o delegado que preside o inquérito policial não fez a solicitação da prisão preventiva já que o acusado fugiu da localidade após cometer o crime. (Dinho Santos)
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