Um policial penal de Marabá e mais três homens foram presos na tarde desta quarta-feira (4), durante a Operação Tocaia desencadeada pelas Polícias Civis do Pará e Tocantins. Os quatro são acusados de matar um comerciante no sudeste do Pará.
Os mandados de prisão temporárias foram expedidos pela Comarca de Xambioá (TO). Os acusados são: José Francisco França, policial penal lotado na Casa Penal de Marabá; Vanilson da Silva Santos; Elienton da Silva Napomucendo e Lucenildo Adriano de Lima.
De acordo com o superintendente de Polícia Civil, delegado Vinícius Cardoso, o comerciante Antônio Renato da Silva, de 37 anos, se deslocava de São Geraldo do Araguaia (PA) com destino a Araguaína (TO), quando desapareceu no último dia 18 de março.
O corpo da vítima foi localizado no dia 21 de março, às margens da TO-164, entre as cidades de Xambioá e Araguanã, no estado do Tocantins. A vítima foi morta a tiros.
Após colherem imagens do itinerário dos acusados e outras provas, foi solicitada a prisão de Vanilson e Lucenildo, presos em São Geraldo do Araguaia e de Elielton e José Francisco, capturados em Marabá.
Além dos mandados de prisão, também foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, sendo três em Marabá e dois em São Geraldo do Araguaia, onde foram localizados uma espingarda calibre 28 com uma munição de mesmo calibre intacta, além de outros objetos apreendidos no interesse da investigação.
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Investigação
A investigação ocorreu de forma conjunta entre as Polícias Civis do estado do Pará e do Tocantins, que passaram a compartilhar informações e diligenciar em conjunto a fim de apurar o homicídio qualificado.
“Três dias após o crime a gente descobriu que o crime em si foi praticado no estado do Tocantins, local onde o corpo estava às margens da rodovia estadual, em Xambioá”, informou o delegado Edésio Ribeiro, de São Geraldo do Araguaia.
Diante das informações, os policiais entraram em contato com o delegado de Xambioá. Várias diligências investigativas foram realizadas, onde chegou-se aos investigados que foram presos.
Mandante
O delegado Márcio Lopes, da Polícia Civil do Tocantins, afirmou que durante esses dois meses de investigação foram colhidas diversas evidências de participação dos indivíduos que foram presos.
“Em relação a participação dos envolvidos, nós identificamos quem contratou os executores, o indivíduo que efetuou os disparos, o motorista do veículo utilizado para prática do crime”, afirmou o delegado.
Sobre a motivação, ele afirma que ainda é obscura e que a polícia tem um prazo de 30 dias para concluir a investigação e apontar a motivação.
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