No ano de 2015, a população da cidade de Breu Branco, sudeste do Pará, se deparou com uma cena típica de filmes de terror. “Delegado, o senhor pensou que o sangue na garrafa era vinho, né? Parece pra caramba”, foram as palavras ditas pelo assassino Rafael da Silva Ribeiro, 34 anos, ao ser preso em maio daquele ano após assassinar duas mulheres, uma delas a sua companheira.
Na residência do acusado, a polícia encontrou dentro da geladeira vários pedaços de corpos humanos. Eram das mulheres Maria Zélia Ribeiro e Cristina Soares da Silva. Além dos pedaços mutilados também foi encontrado uma garrafa com sangue. E no quintal os restos mortais das vítimas enterrados em cova rasa.
Pelo crime de Zélia Ribeiro, Rafael da Silva recebeu a pena de 32 anos de prisão, que ele cumpre no presídio de Tucuruí. E nesta quarta-feira (15), ele foi condenado a mais uma pena de 33 anos de reclusão em regime fechado. Esse foi o entendimento do Conselho de Sentença que o condenou o réu Rafael da Silva Ribeiro, acusado de assassinar a companheira Cristina Soares da Silva, na época com 50 anos de idade. As duas condenações ao “Canibal e esquartejador de Breu Branco” somam 65 anos de prisão.
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O júri foi presidido pelo juiz Andrey Barbosa Magalhães, no plenário da Câmara Municipal de Breu Branco. Na acusação atuou o promotor de Justiça Francisco Charles Pacheco. O réu foi defendido pela defensoria pública, representado por Samuel Oliveira Ribeiro.
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