Com os recentes reajustes na conta de energia elétrica e as facilidades em conseguir créditos no banco, muitos paraenses tem optado por aderir a tipo de negócio que tem aumentado vertiginosamente. A geração de energia elétrica por meio de placas solares.
A Absolar, associação do setor, estima um 2022 recorde: a capacidade instalada deve dobrar, chegando a quase 25 gigawatts médios (GW) nos tetos de prédios e casas. Ou seja, é um volume que representa quase duas usinas de Itaipu, a maior do país, com 14 gigawatts (GW) de capacidade.
A Absolar informou ainda que a energia solar se tornou a terceira maior na matriz energética brasileira, com 8,1%, ao ultrapassar o gás natural. Está apenas atrás da geração hídrica — a principal, com 53,9% — e da eólica (10,8%).
Infelizmente, muitos estelionatários tem usado essa alta demanda para aplicar seus golpes.
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A Polícia Civil do Estado de Goiás, em apoio à Diretoria de Polícia do interior do Estado do Pará, cumpriu na última quinta-feira (11), mandado de prisão preventiva em desfavor de Rodrigo Barçante, pelos crimes de estelionato e associação criminosa.
Rodrigo, juntamente com sua companheira, utilizando-se de uma empresa de instalação de placas de energia solar, teria dado o golpe em uma grande quantidade de pessoas no estado do Pará, parte delas em Tailândia, onde realizou a venda de vários equipamentos, porém, nenhum deles foi instalado, gerando prejuízo a inúmeras vítimas.
O prejuízo em cada venda foi no valor de R$ 150 mil. O homem, preso em Goiânia, encontra-se agora à disposição do Poder Judiciário, para responder pelo crime cometido.
A companheira do acusado, Késia Barçante, que também é acusada de estelionato e associação criminosa, é considerada foragida.
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