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TRIBUNAL DO JÚRI

Acusados de matar advogado serão julgados nesta terça (20)

Entre os acusados dois policiais militares da ativa e um ex-militar, todos de Marabá, lotados no 4º Batalhão de Polícia Militar

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Imagem ilustrativa da notícia Acusados de matar advogado serão julgados nesta terça (20) camera Acusados de matarem advogado irão a julgamento | Reprodução Araguaína Notícias

Chegou à vez de acertar as contas com a Justiça. Quatro réus, acusados de orquestrar e matar o advogado Danilo Sandes Pereira, morto a tiros no dia 25 de julho de 2017, em Araguaína-TO, devem ser julgados nesta terça-feira (20), naquela cidade. O juiz titular da 1ª Vara Criminal de Araguaína, Francisco Vieira Filho, preside a sessão.

Para quem não se lembra, Danilo Sandes foi visto em um estacionamento de um supermercado, entrou em um carro e dois dias após o corpo dele foi localizado na região da Filadélfia, próximo à Araguaína. O crime causou grande comoção e repercussão nacional.

A partir da descoberta do corpo, deu-se início a uma intensa investigação policial por parte da equipe da Divisão de Homicídios de Araguaína, inclusive até a Polícia Federal atuou no caso.

Danilo Sandes foi morto com dois tiros na nuca
📷 Danilo Sandes foi morto com dois tiros na nuca |Reprodução

E como não há crime perfeito, este não poderia ficar impune. Entre uma informação e outra, os policiais conseguiram levantar e identificar quatro acusados. São dois policiais militares da ativa e um ex-militar, todos de Marabá, sendo que os militares são lotados no 4º Batalhão de Polícia Militar do Pará.

O quarto acusado, e provavelmente o mandante, é o farmacêutico Robson Barbosa Costa, já os militares, são: o cabo Rony Marcelo Alves Paiva, o sargento João Oliveira Santos Júnior e o ex-soldado Wanderson Silva de Souza, estes dois apontados como sendo os executores.

Crime

A vítima foi morta com dois tiros na nuca. Até aí seria um daqueles casos onde poderia ficar impune, afinal, o crime se deu em local ermo, e, aparentemente sem nenhuma testemunha.

Mas como nem tudo saiu como o planejado, os executores não contavam com o grande aparato e suporte montado em torno desse caso. Um vídeo mostra quando o advogado sai de um supermercado e entra em um carro. A partir daí deu-se início a investigação exitosa.

Ao fim, o Ministério Público ofereceu denúncia contra os quatro acusados, sendo que os executores, o sargento e ex-soldado, receberiam 40 mil reais cada para matar o advogado. Já Rony Paiva, que seria o intermediário, não consta no processo o montante que iria receber.

Quanto ao farmacêutico, o Robson Costa, este teria encomendado a morte do advogado por conta de um desentendimento envolvendo uma herança estimada em 7 milhões.

O advogado atuou nesse caso como inventariante. O desentendimento, segundo a denúncia, seria porque o advogado Danilo Sandes se recusou em ocultar bens em favor de Robson.

E, ainda segunda a denúncia do MP, Robson ficou ainda mais furioso com o advogado, pois este além de ser recusar em participar da maracutaia, ainda entrou com uma ação na Justiça para cobrar honorários e neste caso um caminhão pertencente ao Robson foi vendido para que o advogado recebesse o pagamento.

A partir desse descontentamento, o Robson teria entrado em contato com Rony Paiva e este teria contratado os outros dois acusados para matar o advogado Danilo Sandes. Para atrair a vítima, os matadores se fizeram passar por pessoas que queriam contratá-lo para que o advogado atuasse numa suposta herança no valor de R$ 800 mil.

Nunca é demais lembrar que todos os detalhes desse crime foram contados pelo Robson Costa em acordo de delação premiada ao Ministério Público.

Tamanha a repercussão desse caso que até mesmo o governador do Tocantins à época, se pronunciou cobrando providências da Polícia e Justiça para os acusados fossem presos.

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E mais, até mesmo a Ordem dos Advogados dos Brasil do Tocantins se pronunciou e colocou à disposição o advogado Stalyn Paniago, que deve atuar como assistente de acusação na sessão do júri.

Os acusados devem ser defendidos pelos os advogados criminalistas de Marabá, Arnaldo Ramos e Wandergleisson Fernandes, que no linguajar popular, devem “tirar leite de pedra” para tentar inocentar os clientes deles, já que há fortes indícios que apontam para eventual participação deles neste crime.

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